sábado, 21 de novembro de 2009

Agua Mineral Puyehue

Agua Mineral Puyehue marca tendencia con nueva imagen
Publicado Agosto 25, 2009 Uncategorized Deja un Comentario

Siempre preocupada tanto de la calidad como del diseño, Agua Mineral Puyehue relanza una nueva imagen sofisticada, moderna y transparente, que define lo que este producto actualmente es: 100% pura y con origen. Además, el nuevo formato tiene relación con el diseño de las aguas Premium a nivel mundial, con un etiquetado minimalista y colores neutros como el plateado y la transparencia. Para mayor información: afuentes@grandcru.cl

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

EcoLife

Como utilizar?

Algumas maneiras de aplicar o conceito aos produtos.

Recuperação de material: os materiais utilizados devem estar o mais próximo possível de seu estado natural para que sejam facilmente recuperados. Materiais compostos são de difícil recuperação e reciclagem, pois muitas vezes não é possível a separação dos componentes originais.

Projetos voltados à simplicidade: produtos de formas simples – sem descuidar do fator estético – geralmente têm custo de produção menor, pois utilizam menos material e permitem maior facilidade de montagem e desmontagem.

Redução de matérias-primas na fonte: visa reduzir o consumo de materiais ao longo do ciclo de vida do produto – uma das alternativas mais desejáveis em termos de redução do impacto ambiental, uma vez que reduzindo o consumo de matérias-primas reduz-se também a quantidade de resíduos gerados.

Recuperação e reutilização de resíduos: durante todo o ciclo de vida de um produto são produzidos diversos tipos de resíduos. O descarte após a vida útil é apenas uma fração destes resíduos, que se encontram também durante a fabricação e o uso. É importante a adoção de tecnologias que recuperem os resíduos, aproveitando o máximo da matéria-prima, obtendo ganhos econômicos e ambientais. No entanto, é importante lembrar que se é mais ecoeficiente à medida que uma menor quantidade de resíduo é gerada.

Uso de formas de energia renováveis: um dos pressupostos do desenvolvimento sustentável é a utilização de formas de energia que utilizem recursos renováveis, como a solar, a eólica e a hidroelétrica, substituindo as que utilizam recursos não renováveis em curto prazo, como os combustíveis fósseis. Por recursos renováveis entende-se como aqueles cuja taxa de renovação é suficiente para compensar sua utilização. Deve-se analisar o ciclo de vida dos equipamentos que utilizam energias renováveis para se determinar a viabilidade, tanto ambiental quanto econômica, destes equipamentos. Pode ocorrer que para a fabricação de um coletor solar, por exemplo, seja consumida uma grande quantidade de recursos não renováveis e seja gerada uma grande quantidade de resíduo perigoso.

Uso de materiais renováveis: pode-se optar por utilizar materiais renováveis como substitutos de materiais não renováveis. Como exemplo podem ser citadas as tintas de origem vegetal substituindo as químicas, e as madeiras de reflorestamento.

Produtos com maior durabilidade: a extensão da vida útil de um produto contribui significativamente para a ecoeficiência, pois fica claro que um produto durável evita a necessidade de fabricação de um substituto.

Recuperação de embalagens: a aplicação desta prática prevê que as embalagens possam ser reaproveitadas, seja na reutilização ou na reciclagem. A utilização de produtos com refil é um bom exemplo de reutilização de embalagens. Para tanto, é importante que os fabricantes assumam a responsabilidade pelas suas embalagens e desenvolvam sistemas de recolhimento que facilitem a reutilização ou a reciclagem.

Utilização de substâncias a base de água: substituição de produtos (principalmente solventes e tintas) a base de petróleo por produtos a base de água.

Facilidade de montagem e desmontagem: móveis que podem ser montados e desmontados facilitam o transporte e a reciclagem ou reuso, além de reduzir os custos com transporte.

Baixo consumo: produtos que consomem menos energia também são ecoeficientes.



nome: e-mail:


Ecodesign

O desafio do século XXI é evitar ou minimizar os impactos adversos de todos os produtos no meio ambiente. Como qualquer desafio, este constitui tanto uma demanda quanto uma oportunidade.

Conceito

Entende-se por ecodesign todo o processo que contempla os aspectos ambientais em todos os estágios de desenvolvimento de um produto, colaborando para reduzir o impacto ambiental durante seu ciclo de vida. Isto significa reduzir a geração de lixo e economizar custos de disposição final.
A definição de ecodesign proposta por Fiksel (Fiksel, Joseph – Design for environment: creating eco-efficient products and processes – 1996) diz que o projeto para o meio ambiente é a consideração sistemática do desempenho do projeto, com respeito aos objetivos ambientais, de saúde e segurança, ao longo de todo ciclo de vida de um produto ou processo, tornando-os ecoeficientes.
O conceito de ecoeficiência, por sua vez, sugere uma importante ligação entre eficiência dos recursos (que leva à produtividade e lucratividade) e responsabilidade ambiental. Assim, a ecoeficiência tem também um sentido de melhoria econômica das empresas, pois eliminando resíduos e usando os recursos de forma mais coerente, empresas ecoeficientes podem reduzir custos e tornarem-se mais competitivas, obtendo vantagens em novos mercados e aumentando sua participação nos mercados existentes por conta de padrões de desempenho ambiental que se tornam cada vez mais comuns, principalmente em mercados europeus.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

FineWaters Minerality

Written by m2
Sunday, 02 October 2005 23:00
Minerality
Mineral Water’s subtle taste and terroir are determined by the minerals it contains. The amount of minerals dissolved in water is indicated as total dissolved solids, measured in milligrams per liter (mg/l) or parts per million (ppm), which are equal.

TDS - Total Dissolved Solids in Bottled Water
A water’s TDS is normally made magup mainly of carbonates, bicarbonates, chlorides, sulfates, phosphates, nitrates, calcium, magnesium, sodium, potassium, iron, manganese, and a few other minerals. Gases, colloids, or sediment is not included in the TDS measurement.After mouthfeel, TDS is the second most important factor in matching water with food. The higher the mineral content, the more distinct a water’s taste can be.

Think of low TDS waters as comparable to white wines, with a clean, neutral taste and less weight; high TDS waters are more like red wines, with a heavier, more substantial feel. Very high TDS waters feel distinctly heavy and may have an aftertaste, much like a big, bold red wine. Most mineral water you drink, though, probably has a medium TDS measurement and is more like a heavy white or a light red wine.


Super Low 0 - 50mg/l
Low 50- 250 mg/l
Medium 250- 800mg/l
High 800 - 1.500mg/l
Very High 1.500mg/l & over


Regulations regarding TDS vary throughout the world. In the United States, bottled water must contain at least 250 mg/l TDS to be labeled as mineral water. TDS above 500 mg/l qualifies a water as -low mineral content- more than 1,500 mg/l allows a - high mineral content - label.

EcoLife

EcoLife é a agua mineral produzida pela natureza e seu envase é rigorosamente controlado de maneira sustentavel ocasionando o minimo impacto no meio ambiente.
Através da sustentabilidade e praticas comerciais justas, Ecolife tem mais de 360.000m2 de reservas protegidas, preservando a fauna e flora de suas matas nativas corroborando para manutenção de sua qualidade impar.

FineWaters Virginality

Written by Michael Mascha

Monday, 06 September 2004 21:00

Virginality indicates how protected a water is from its surroundings. It is determined by the water’s level of nitrate, an inorganic compound made up of one nitrogen atom and three oxygen atoms. Nitrate is easily carried through soil by water.
The substance can leach into the ground below the root zone through heavy rainfall or irrigation, and it may subsequently find its way into groundwater. In its natural state, water has less than 1 mg/l of nitrate; higher levels typically reveal a compromised water. This contamination may come from fertilizer, animal waste products, decaying plant matter, septic tanks, or sewage treatment systems. Only testing can determine nitrate levels in water, as nitrate has no taste, odor, or color.

The ability of blood to carry oxygen throughout the body may be impaired by very high nitrate contamination in drinking water; this may case methemoglobinemia (also known as blue baby syndrome). Cancer, disruption of thyroid function, birth defects, and miscarriages are other health risks posed by high levels of nitrate.

The World Health Organization recommends that exposure to nitrate should not exceed 50 mg/l for short periods. In the United States, drinking water may not contain more than 10 mg/l of nitrate, a level determined by a study in 1951 of infants suffering from blue baby syndrome. I use the following system of icons to describe the Virginality of bottled water:


Superior 0 - 1mg/l
Very Good 1 - 4mg/l
Good 4 - 7mg/l
Acceptable 7 - 10 mg/l
Potable 10 -50 mg/l


Distillation, reverse osmosis, and ion exchange can each remove nitrate from water; several manufacturers offer equipment to apply these techniques to home drinking water. Nitrate is not removed by standard water softeners or filters, including carbon adsorption filters, and boiling water actually increases the concentration of nitrate.

domingo, 5 de abril de 2009

03 / 04 / 2009 Gás do efeito estufa bombeado para o subsolo pode ir parar na água
Parecia um plano simples e eficaz contra o aquecimento global. Em fábricas, usinas e outros locais onde há muita produção de gás carbônico, principal causador do problema, seria ótimo capturar a substância na fonte e bombeá-la para o subsolo, onde ficaria presa debaixo das rochas. Uma equipe internacional de pesquisadores, porém, está revelando a complexidade oculta nessa equação. Na verdade, pelo menos 80% do gás tende a se dissolver na água subterrânea. Em tese, portanto, poderia voltar à superfície, o que atrapalharia os esforços de captura debaixo da terra.Os dados estão na edição desta semana da revista científica britânica "Nature", uma das maiores do mundo. A equipe liderada por Stuart Gilfillan, da Universidade de Manchester e do Centro Escocês de Estocagem de Carbono, estudou regiões do planeta nas quais o gás carbônico (ou dióxido de carbono, como também é conhecido) fica naturalmente guardado sob camadas de rocha.O motivo disso é simples: como as iniciativas de estocagem de carbono para combater o aquecimento global são poucas e muito recentes, ninguém ainda teve tempo de medir o que acontece com o gás conforme os anos passam. A dúvida envolve justamente o destino da substância. O ideal é que ela se combine com os minerais, formando rochas conhecidas como carbonatos. Dessa maneira, a chance de um retorno do gás-estufa à atmosfera seria quase inexistente. "Nós já realizamos testes do processo em escala de laboratório e sempre buscamos o sequestro na fase sólida, porque realmente seria o ideal", explica a engenheira química Regina de Fátima Muniz Moreira, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que comentou o estudo a pedido do G1. "Na forma mineralizada, insolúvel, o potencial de sequestro de gás carbônico seria muito maior", diz ela.Os depósitos naturais de dióxido de carbono permitem estimar o que acontece com o gás em grandes escalas de tempo, durante milhares ou até milhões de anos. Dois processos geoquímicos são a chave para entender isso. O primeiro é a proporção de hélio, um dos gases nobres (assim chamados por causa de sua resistência a se misturar com outras substâncias). Nas camadas geológicas em questão, é comum que o hélio e o gás carbônico derivem da atividade do magma, a camada derretida abaixo da crosta terrestre. E a proporção "normal" dos gases é conhecida. Se houver proporcionalmente mais hélio do que dióxido de carbono do que esse valor normal, é indício de que o gás carbônico está sendo sugado para algum lugar. E que lugar seria esse? Entra em cena a segunda técnica, que envolve dois tipos diferentes do elemento carbono, o carbono-12 (considerado "normal") e o carbono-13, mais "pesado". Quando o gás carbônico vai para as rochas e forma o famigerado carbonato, há uma preferência, na reação química, pelo carbono-13, que some do depósito gasoso mais rápido. Quanto o dióxido de carbono se dissolve na água, essa tendência é menos acentuada. Fazendo as contas, os pesquisadores perceberam que no máximo 18% do gás acaba ajudando a formar carbonatos -- o resto vai mesmo parar n'água. O resultado é uma espécie de "água com gás". Fica a pergunta: será que essa água pode borbulhar e perder o gás de novo para o ar aqui em cima?Perigo? - Para os autores do estudo, há razão para ficar cautelosamente otimista com o resultado. Segundo Stuart Gilfillan, o fato de os depósitos naturais serem antigos mostra que é difícil que o gás consiga escapar para a superfície com facilidade. "Nosso estudo mostra claramente que o dióxido de carbono está armazenado de forma natural e segura na água subterrânea", disse ele em comunicado oficial. Regina Moreira, da UFSC, concorda. "Esse trabalho é bem interessante por mostrar quanto tempo o gás carbônico pode ficar nos depósitos. Risco de vazamaneto sempre há, por aumento de temperatura ou outros processos, embora o risco realmente seja menor no caso dos depósitos mineralizados", diz ela. A pesquisadora chama a atenção para outro detalhe importante: diante dos dados atuais, o sequestro de carbono fica limitado por quanto gás a água subterrânea consegue absorver. "Isso mostra que não adianta bombear gás carbônico além de determinada quantidade, porque ele não será absorvido", avalia ela.Já Werner Aeschbach-Hertig, pesquisador da Universidade de Heidelberg (Alemanha) que comentou o estudo para a "Nature", diz que a pesquisa não prova que o sequestro de carbono no subsolo é inseguro, mas indica que é preciso entender o processo em mais detalhe para saber se vale mesmo a pena enfiar o gás nas profundezas. (Fonte: Reinaldo José Lopes/ G1)

sábado, 28 de março de 2009

Minerals in Bottled Water

Written by Michael Mascha
Monday, 12 September 2005 15:00
Compared with wine, differences in taste among waters are quite subtle. But they are nevertheless discernible. Local geological strata impart water with different minerals, giving every single-source water a unique set of characteristics. This section describes the most common minerals found in bottled water as well as the benefits these minerals can provide.
MAGNESIUM (Mg++)Almost all human cells contain some level of magnesium, and adults need three to four hundred milligrams of magnesium every day. Magnesium is important for the regulation of muscle contractions and the transmission of nerve impulses, and it activates energyproducing enzymes. Bone structure also relies on magnesium, and the element expands blood vessels, which lessens the risk of heart attack. Nervousness, lack of concentration, dizziness, and headaches or migraines may result from magnesium deficiency. Most bottled waters have below 20 mg/l of magnesium, though Donat Mg is an extremely high example with 1,000 mg/l.
CALCIUM (Ca++)Adults need about eight hundred milligrams of calcium per day; babies don’t require as much, but fifteen- to nineteen-year-olds need significantly more. The many benefits of calcium include stabilizing bone structure, teeth, and cell membranes; ensuring nerve and muscle impulses are properly transmitted; and helping prevent blood clots. Bones decalcify (osteoporosis) and fractures become more likely if a body is not getting enough calcium. Bottled water usually has less than 100 mg/l of calcium, but a few examples (such as Contrex and Sanfaustino) have about 500 mg/l.
POTASSIUM (K+)Two to four grams are usually a sufficient day’s supply of potassium. Children and young people should pay particular attention to their intake, since potassium aids the growth of cells. The pressure of water between cells is regulated by potassium, which also makes sure each cell gets enough food. Potassium has special roles to play in muscle contraction and heartbeat. Potassium deficiency can weaken skeletal muscles and make smooth muscles tired. Typical potassium content in bottled water is less than 5 mg/l, but some (such as Ferrarelle and Malavella) can have as much as 50 mg/l.
SODIUM (Na+)A person’s level of exertion largely determines his or her daily requirement of sodium. Normally about three grams are necessary, but severe physical stress can bring the requirement up to fifteen grams or more. The heart’s metabolism is affected by sodium, as is the regular contraction of the heart. Today, we rarely have to worry about sodium deficiency: Salt is an integral part of many foods, especially those that are highly processed. Sodium ranges from 10 mg/l in most bottled waters to 1,200 mg/l in a few, such as Vichy Catalan and Vichy Célestins.
SULFATES (SO4)Sulfates are the salts of sulfur. They help the liver detoxify the body and aid digestion by stimulating the gall bladder. Sulfates in high doses act as a laxative. Fish, meat, and milk contain sulfates, which are an important component of protein. The human body absorbs only small amounts of sulfates, but these amounts are sufficient to stimulate peristalsis by binding magnesium and sodium to water in the intestine. This effect makes mineral waters rich in sulfates, which taste slightly bitter, suitable as “nonalcoholic bitters” after a meal. Most bottled waters have well below 100 mg/l of sulfates, but San Pellegrino and a few others can reach 500 mg/l.
BICARBONATE (HCO3)Present in all biological fluids, bicarbonate is essential for maintaining our bodies’ pH balance. The substance is also found in stomach secretions. Lactic acid generated by physical activity is neutralized by bicarbonate dissolved in water; a similar process raises the pH of some acidic foods. The typical range for bicarbonate in bottled water is 50 to 200 mg/l, but it can reach up to about 1,800 mg/l in waters such as Apollinaris, Gerolsteiner, and Borsec.
SILICA (SiO2)Most adults need between twenty and thirty milligrams of silica daily. Silica reduces the risk of heart disease and may prevent osteoporosis; it also helps repair tissue by serving as an antioxidant. Hair and nails are strengthened by silica. If bottled waters contain any silica, it’s usually less than 20mg/l; the higher levels in waters such as Fiji and Antipodes are well below 100 mg/l.
TRACE ELEMENTS The human body needs iron, iodine, copper, fluoride, zinc, and other trace elements as well as minerals. The recommended daily intake is fractions of a milligram for some substances and a few milligrams for others.

sábado, 14 de março de 2009

Tabela de consumo de água

Local Litros Parâmetro
Alojamentos Provisórios 80 Por pessoa/dia
Ambulatórios 25 Por pessoa
Apartamentos 200 Por pessoa/dia
Casas Populares ou Rurais 120 Por pessoa/dia
Cavalariças 100 Por cavalo/semana
Cinemas e Teatros 2 Por pessoa/dia
Creches 50 Por pessoa/dia
Edifícios Públicos ou Comerciais 50 Por pessoa/semana
Escolas - Externato 50 Por pessoa/dia
Escolas - Internatos 150 Por pessoa/dia
Escolas - Semi Internatos 100 Por pessoa/dia
Escritórios 50 Por pessoa/semana
Fábricas em Geral - (Uso Pessoal) 70 Por operário/dia
Garagens 50 Por automóvel/dia
Hospitais 250 Por leito/dia
Hotéis(s/cozinha e s/ lavanderia) 120 Por hóspede/dia
Jardins 1.5 Por metro quadrado de área
Lavanderias 30 Por kilo de roupa seca
Matadouros - Animais de Grande Porte 300 Por cabeça abatida
Matadouros - Animais de Pequeno Porte 150 Por cabeça abatida
Mercados 5 Por metro quadrado de área
Oficinas de Costura 50 Por pessoa/dia
Orfanatos, Asilos, Berçários 150 Por pessoa/dia
Postos de Serviço para Automóveis 150 Por veículo/dia
Quartéis 150 Por pessoa/dia
Residências 150 Por pessoa/dia
Restaurantes e Similares 25 Por refeição servida
Templos 2 Por lugar/dia

Cuidados Água Mineral

1. Á Água Mineral nunca deve estar exposta a luz solar direta ou a lugares com muita claridade.
2. Não deve também estar perto de lugares muito quentes (ex.: fornos, fogões, etc.).
3. Deixar o galão perto de produtos químicos ou que contenham cheiro muito forte pode comprometer a qualidade e o gosto da água.
4. Ao receber o galão verifique a data de envase e o vencimento da Água Mineral, e também se o mesmo não esteja violado.
5. Quando for colocar o galão para consumo retire todo o lacre dele e também a tampa, deixar esses componentes no garrafão pode alterar a qualidade da Água Mineral e até a contaminação da mesma, isso é recomendado por todas as empresas.
6. Se o senhor (a) tem outro galão de contra mão, para não ficar sem Água Mineral em horas indesejadas, saiba aonde colocar ele, não deixe em contato com o chão diretamente, não deixe perto de produtos químicos ou que tenham cheiro forte, deixe ao abrigo da luz solar, tudo isso para garantir a qualidade.
7. Na limpeza do garrafão utilize álcool sem cheiro e em pouca quantidade, se exagerou na quantidade passe um pano limpo molhado para tirar o excesso do álcool. Se usar algum tipo de detergente para lavar o galão use neutro, para não comprometer a qualidade e o gosto da Água Mineral.
Todas essas medidas garantem a qualidade da Água Mineral que os senhores (as) consomem, por tanto sigam a risca esses cuidados para evitar um mau consumo da Água Mineral, ou mesmo achar que o produto não é de qualidade.
ImportanteJá ocorreu um caso do cliente ligar e falar que a Água Mineral estava com gosto de água de coco, isso é simples de se explicar, a pessoa usou um detergente de coco para lavar o galão e não o enxaguou direito, e teve a sua água mineral comprometida com o gosto alterado, portanto seja inteligente e cuidadoso com água, para não comprometer a sua qualidade e nem o seu gosto.

PH e Minerais

PH
Entenda um pouco mais sobre PH (Potencial de Hidrogênio).
- Ph menor que 7 = ácida- Ph igual a 7 = neutra- Ph maior que 7 = alcalina
Minerais x O Bem Que Fazem
Magnésio: Atua na formação dos tecidos, ossos e dentes, ajuda a metabolizar os carboidratos, controla a excitabilidade neuromuscular;
Sódio: Impede o endurecimento do cálcio e do manganês, o que pode formar cálculos de biliares, previne a coagulação sanguínea;
Cálcio: Atua na formação de tecidos, ossos e dentes, age na coagulação do sangue e na transmissão normal de impulsos sanguíneos;
Potássio: Atua associado ao sódio, regularizando as batidas do coração e o sistema muscular, contribui para formação das células;
Flúor: Forma ossos e dentes, ajuda a prevenir a dilatação das veias, cálculo da vesícula e paralisia;
Bicarbonato: Especial para tratar problemas Gastrointestinais, Hepatites e Úlceras
Fluoreto: Colaboram para a saúde dos dentes e o crescimento. Previne a anemia e reduz a possibilidade de osteoporose.
Sulfato: Ajuda a eliminar dejetos tóxicos do organismo. Contribui na diluição de cálculos renais. Tem efeito preventivo contra a cristalização de ácido úrico.
Cloreto: Contribui para o bom funcionamento do intestino.
Bário: O bário é um estimulante muscular quando presente em baixíssima quantidade.
Nitrato: Usado em tratamentos de insuficiência cardíaca aguda ou crônica, para disfunção erétil, e tratamento de angina.
DIA MUNDIAL DA ÁGUA
Declaração Universal dos Direitos da Água( ONU em 22 de março de 1992)Para sensibilizar as= pessoas sobre a importância da água e de sua economia, o Museu de Ciências da Universidade de São Paulo (USP) criou a exposição itinerante “Água – uma viagem no mundo do conhecimento”. A mostra reúne o conhecimento de vários pesquisadores da USP, como forma de mostrar o que se sabe atualmente sobre esse assunto, e é orientada por monitores. O Museu de Ciências tem apoio da Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na exposição. Ela vai passar por várias unidades da USP. Saiu de São Paulo, da Casa da Dona Mãe Yayá, e agora se encontra em São Carlos. Quem quiser saber mais sobre o projeto, basta acessar o site do Museu de Ciências.Faça sua parte, não só no dia 22, mas todos os dias, cuidando muito bem desse recurso natural para manter nosso planeta vivo por muitos anos! Diego Pires de Azevedo Gonçalves (diego_moicano@yahoo.com.br)Universidade de São Paulo / campus de São Carlos 22/03/2006
DIA INTERNACIONAL DA ÁGUA
Dia Internacional da Água alerta para gestão das fontes. Brasil tem 12% da oferta de água doce do mundo concentrada em seu território. Em 22 de março o mundo comemora o Dia Internacional da Água, e neste ano o tema é Lidando com a escassez de água. Em um país com abundante oferta de recursos hídricos como o Brasil, o debate poderia parecer desnecessário. Mas problemas na gestão das fontes hídricas impedem que o país tenha mais motivos para comemorar.De acordo com o relatório Disponibilidade e Demandas de Recursos Hídricos no Brasil, divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA), apenas considerando a vazão média anual dos rios em seu território (de 179 mil m3/s), o país possui cerca de 12% da disponibilidade de água doce do mundo. Se acrescentarmos a contribuição de vazões em território estrangeiro, esse número sobe para 267 mil m3/s, 18% da disponibilidade mundial.Estes dados poderiam indicar um quadro animador, mas a distribuição da água já é o primeiro obstáculo, segundo alerta o biólogo Marcelo Pires da Costa, especialista em recursos hídricos da Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos da ANA. Apenas a região hidrográfica Amazônica detém 73,6% dos recursos hídricos superficiais, quase três vezes a soma da vazão das demais regiões.Sem distribuição uniforme ao longo do território, o fundamental, diz Costa, seria uma gestão correta da água. Neste quesito, mais problemas, alerta o especialista: apenas 54% do esgoto no país é coletado, dos quais somente 18% é tratado. O índice é baixo, uma vez que, ensina Costa, toda a água pode voltar a ser potável – a um custo elevado, alerta o pesquisador. Segundo ele, a falta de tratamento é ainda mais preocupante em regiões metropolitanas, sobretudo naquelas situadas em cabeceira de rios.Questão de qualidadeDe acordo com o Panorama da Qualidade das Águas Superficiais no Brasil, divulgado pela ANA, apenas 5% das águas superficiais no país apresentam ótima qualidade. As condições ruim e péssima somam juntas 10% das águas nacionais.Quanto à poluição das águas pela atividade agrícola, como no caso dos agrotóxicos, Costa lamenta que existam poucos dados. Ele afirma que há carência tanto no número de pontos de monitoramento da água no país quando no de índices a serem considerados.Década Brasileira da ÁguaDe 2005 a 2015, o Brasil comemora a Década Brasileira da Água. Até agora, Costa não tem dúvidas em destacar que a principal conquista foi a implementação do Plano Nacional de Recursos Hídricos. Esse plano estabelece as metas para os próximos 20 anos, dentre as quais estão o melhoramento dos órgãos gestores estaduais. O projeto também sugere onde os comitês de bacia (que permitem a gestão participativa da água) devem ser criados.Outro instrumento importante, a Lei das Águas (que em 2007 comemora 10 anos), estabelece a política nacional de recursos hídricos, que define os planos de bacia, a outorga (permissão para o uso da água), a cobrança e o enquadramento dos corpos d’água. Além disso, a Ana está construindo um Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos (SNIRH). Costa sublinha que todas essas datas – Dia Internacional da Água, Década Brasileira da Água – têm, sobretudo, a função de conscientizar a população. Para ele, a chave está na educação ambiental.fonte:André Crespani andre.crespani@rbsonline.com.br
Você sabe a diferença entre água filtrada e água mineral natural?
ÁGUA FILTRADAO QUE É ÁGUA FILTRADA OU "PURIFICADA"?É a água da rede pública (ou de torneira, como se diz) que passa por um dispositivo filtrante para melhorar sua qualidade. Normalmente, é uma água procedente de rios, represas ou lagos, via de regra poluídos, que passou por tratamento com produtos químicos até tornar-se adequadamente potável e sem riscos à saúde. Contudo, encanamentos enferrujados e caixas d'água sem higiêne podem comprometer a qualidade da água antes de ela chegar à torneira ou ao filtro de sua casa.O FILTRO PURIFICA A ÁGUA DE TORNEIRA?Não se pode falar em purificação de água. O termo "purificador" não é reconhecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, nem pelo InMetro. Conforme a NBR 14.908/04, "filtro é um dispositivo para melhoria da qualidade da água já tratada". Apenas isso.O FILTROU OU "PURIFICADOR" ELIMINA BACTÉRIAS?Empresas responsáveis fornecem a água de rede pública isenta de bactérias patogênicas. Portanto, o filtro não acrescenta qualquer benefício nesse sentido.A ÁGUA FILTRADA É MAIS ECONÔMICA?Não, porque você paga duas vezes. Paga pela água de rede pública e pelo aluguel do "purificador". Ou pela compra e manutenção do filtro.COM O FILTRO NÃO HÁ FALTA DE ÁGUA?Se o fornecimento da rede pública for interrompido por qualquer razão (acidentes, enchentes, etc), você não terá água na torneira nem no filtro. Consertos na rede ou na caixa d'água também interrompem o fornecimento.EM TERMOS DE SABOR, QUAL ÁGUA É MELHOR?A revista inglesa Bottledwaterworld faz a seguinte comparação: "Enquanto a água de torneira transmite a impressão de estar impregnada de produtos químicos, na água mineral pode-se encontrar o ar da montanha e o frescor da natureza, que deixam em você uma sensação de limpeza e virtude".ÁGUA MINERAL NATURALO QUE É ÁGUA MINERAL NATURAL?É a água produzida e enriquecida de sais minerais pela própria natureza. É captada do subsolo através de fontes hidrominerais localizadas em áreas protegidas da poluição ambiental, para preservação da composição mineral da água. Somente fontes legalmente autorizadas podem explorá-las.QUAL É A ORIGEM DOS SAIS MINERAIS?Depois que a água da chuva cai e penetra no subsolo, durante dezenas de anos ela percorre diversar variedades de rochas existentes na natureza, das quais vai absorvendo sais minerais e outros elementos nutrientes.A ÁGUA MINERAL É TRATADA?Não. Por lei, a água mineral natural não pode sofrer qualquer tipo de tratamento. Ela deve ser captada e envasada na própria fonte e chegar ao consumidor tal como foi concebida pela natureza.TODA ÁGUA MINERAL TEM MESMO SAIS MINERAIS?Uma água só pode ser classificada como mineral natural se tiver um conteúdo permanente de sais minerais e em quantidades mínimas estabelecidas por lei. Essa classificação é feita pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, após rigorosas análises da água. Verifique sempre se no rótulo da marca que você compra tem o nº de lavra do DNPM e também o número de registro no Ministério da Saúde (MS)>POR QUE A ÁGUA MINERAL NATURAL É MELHOR?Porque os sais e outros elementos presentes nas águas minerais oferecem efetiva contribuição à saúde do organismo. Por exemplo, o flúor atua na prevenção das cáries, o magnésio aumenta o vigor físico e previne a hipertensão, o zinco ajuda no processo curativo, o bicarbonato controla a acidez do estômago, o cálcio previne a osteoporose e assim por diante. É importante que o consumidor habitue-se a ler essas informações no rótulo para escolher o tipo de água mais conveniente à sua saúde.Fonte: http://www.abinam.com.br/site/banneragua.asp?pg=banneragua1
GUIA PARA ESTUDO DA ÁGUA

O objetivo deste material é ampliar a divulgação de informações, bem como conscientizar os professores e interessados no tema ÁGUA, sobre a importância da preservação deste recurso natural vital para a preservação da vida no planeta.
Outro ponto importante é incentivar os educadores a planejarem seus projetos de forma multidisciplinar, envolvendo diversas disciplinas no mesmo trabalho e assim desenvolver uma visão mais articulada com o meio ambiente.
Este texto foi compilado de diversos livros, publicações e tratados sobre o tema "água", conforme especificado no item 17 - Bibliografia.

ÍNDICE

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA A VIDA
DE ONDE VEM A ÁGUA
FORMAS DE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA
QUAL A FORMA DE TRATAMENTO DA ÁGUA
DOENÇAS PROVOCADAS PELA ÁGUA CONTAMINADA
SANEAMENTO BÁSICO E QUALIDADE DE VIDA
BACIAS HIDROGRÁFICAS
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA
PRINCIPAIS CAUSAS DE POLUIÇÃO DOS RIOS
ECONOMIA DE ÁGUA - DICAS PRECIOSAS
TRATAMENTO DA ÁGUA EM CASA
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
SUGESTÕES DE LIVROS
SUGESTÕES DE SITES
SUGESTÕES DE FITAS DE VÍDEO
BIBLIOGRAFIA

1. A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA A VIDA

A água é fundamental para o planeta. Nela, surgiram as primeiras formas de vida, e a partir dessas, originaram-se as formas terrestres, as quais somente conseguiram sobreviver na medida em que puderam desenvolver mecanismos fisiológicos que lhes permitiram retirar água do meio e retê-la em seus próprios organismos. A evolução dos seres vivos sempre foi dependente da água.
Existe uma falsa idéia de que os recursos hídricos são infinitos. Realmente há muita água no planeta, mas menos de 3 % da água do mundo é doce, da qual mais de 99% apresenta-se congelada nas regiões polares ou em rios e lagos subterrâneos, o que dificulta sua utilização pelo Homem.

DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA DA TERRA
Água Salgada 97%
Oceanos e Mares

Água Doce 3%
Calotas polares e geleiras
(75%)
Subsolo: entre 3.750m e 750m
(13,7%)
acima de 750m
(10,7%)
Lagos
(0,3%)
Rios
(0,03%)
Solo/umidade
(0,06%)
Atmosfera/vapor d’água
(0,035%)

A água é o mais crítico e importante elemento para a vida humana. Compõe de 60 a 70% do nosso peso corporal, regula a nossa temperatura interna e é essencial para todas as funções orgânicas.
Em média, no mínimo, nosso organismo precisa de 4 litros de água por dia. Além disso a água também é usada na preparação de mamadeiras, de comidas e sucos. Por isso temos que garantir uma água segura, com qualidade, pura e cristalina.
A água é o principal componente do corpo humano:

A água é a chave para todas as funções orgânicas:
· Sistema circulatório;
· Sistema de absorção;
· Sistema digestivo;
· Sistema de evacuação;
· Temperatura do corpo.
2. DE ONDE VEM A ÁGUA

Para entender de onde vem a água é preciso relembrar os estados em que ela se encontra.
Existe água no estado gasoso na atmosfera, proveniente da evaporação de todas as superfícies úmidas - mares, rios e lagos; em estado líquido, nos grandes depósitos, o planeta, oceanos e mares (água salgada), rios e lagos (água doce) e no subsolo, constituindo os chamados lençóis freáticos; e em estado sólido, nas regiões frias do planeta.
Da atmosfera, a água se precipita em estado líquido, como chuva, orvalho ou nevoeiro, ou em estado sólido, como neve ou granizo.
Todas estas formas de água são intercambiáveis e representam o CICLO HIDROLÓGICO.

Desde a sua criação, o homem tem tido a sua disposição um sistema natural de purificação de água chamado ciclo hidrológico.

O ciclo hidrológico nada mais é do que um gigantesco sistema natural de purificação da água, que a recicla e purifica constantemente; um processo pelo qual a água que está na atmosfera na forma de vapor condensa e volta à terra na forma de precipitação. Uma vez na terra, a água novamente evapora e assim sucessivamente.
Contudo, por volta de 30% da água precipitada não volta a evaporar, ficando estocada na terra de duas maneiras:
· Uma parte se infiltra na terra e é estocada em bolsas chamadas de Aqüíferos.
· Outra parte é estocada em lagos, riachos, rios, oceanos e mares, como água de superfície.


Até 25% da água que cai é retirada para formação de matéria orgânica de que se constituem os seres vivos. O restante atinge os mares, caindo diretamente neles ou a eles chegando através de cursos de água.
*Devemos lembrar que, no caso das cidades, o ciclo natural da água é modificado pela impermeabilidade do solo, a falta de áreas verdes e o excesso de construções.

3. FORMAS DE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA

A utilização da água pelo homem depende da captação, tratamento e distribuição e também, quando necessário, da depuração da água utilizada.
As formas de utilização da água são:

a) Doméstico:
como bebida;
fins culinários;
higiene pessoal;
lavagens diversas na habitação;
lavagem de carros;
irrigação de jardins epequenas hortas particulares;
criação de animais domésticos, etc.

b) Público:
escolas, hospitais e demais prédios ou estabelecimentos;
irrigação de parques e jardins públicos;
lavagem de ruas e demais logradouros públicos;
fontes ornamentais e chafarizes;
combate a incêndios;
navegação.

c) Industrial:
indústria onde a água é utilizada como matéria prima (indústrias alimentícias e farmacêuticas, gelo, etc);
indústrias onde a água é utilizada para refrigeração (por exemplo, metalúrgica);
indústria onde a água é usada para lavagem (matadouros, papel, tecido, etc);
indústrias onde a água é usada para fabricação de vapor (caldeiraria), etc.

d) Comercial:
escritórios, armazéns, oficinas, etc;
restaurantes, lanchonetes, bares, sorveterias;
aqüicultura.

e) Recreacional:
piscinas;
higiene pessoal;
lagos, rios, etc.

f) Agrícola e pecuário:
irrigação;
lavagem de instalações maquinário e utensílios;
bebidas de animais, etc.

g) Energia elétrica:
uso em derivação das águas do seu curso natural, gerando energia.


h) Transferência de bacias:
sistema de inter-relações de uso e descarte da água entre municípios.
Observe no gráfico, que a Região Norte tem maior concentração de água, porém sua população é de menor densidade, ao contrário da Região Sudeste e Sul, onde concentra a maior parte da população brasileira e existe carência de água.

4. QUAL A FORMA DE TRATAMENTO DA ÁGUA
Felizmente, nosso conhecimento sobre a natureza da água tem avançado rapidamente.Os problemas mais frequentes têm sido estudados intensamente e atualmente, conhecemos os sintomas, as causas e as soluções para os problemas da água.

Para garantia da população, a água é tratada nas estações de tratamento de água, através de processos diversos, como veremos a seguir.

Numa Estação de Tratamento (ETA), a água é coletada dos mananciais se transformando em um produto potável, pronto para ser consumido sem riscos à saúde. No processo são utilizados equipamentos especiais e reagentes químicos próprios para remoer as impurezas. Basicamente, o tratamento consta das seguintes fases: DECANTAÇÃO, FILTRAÇÃO E CLORAÇÃO.
Inicialmente a água é levada para tanques de decantação, onde é misturada com alúmen e hidróxido de cálcio e fica em repouso várias horas.
Quando sai dos tanques de decantação, a água já está livre da sujeira mais grossa. Em seguida, passa por filtros de cascalho areia e carvão.
Ao sair dos filtros, a água já parece completamente limpa, mas ainda não é potável, pois contém muito micróbios, que podem causar doenças.
Para matar os micróbios, mistura-se à água uma substância gasosa chamada cloro. Depois de clorada a água pode finalmente ser usada sem perigo à saúde. Em algumas estações, o cloro é adicionado antes que a água passe pelos filtros.
Além desses três processos, também se adiciona flúor com a finalidade de fortalecer os dentes e evitar a incidência de cáries. Sua utilização difundiu-se apesar da oposição de algumas autoridades sanitárias (o mesmo princípio deu origem às pastas de dente com flúor).

5. DOENÇAS PROVOCADAS PELA ÁGUA CONTAMINADA

A água que abastece uma cidade, se não for tratada, pode tornar-se um importante veículo de transmissão de doenças.
O controle da qualidade é uma medida que visa principalmente garantir a saúde da população e deve ser exercida nos meios urbanos e rurais.
Principais doenças transmitidas diretamente da água





Doenças

Agente Causador

Sintomas


CÓLERA

Víbrio Cholera 01

Diarréia abundante, vômitos ocasionais, rápida desidratação, acidose, cãimbras musculares e colapso respiratório



AMEBÍASE

Entamoeba Histolytica

Disenteria aguda, com febre, calafrios e diarréia sanguinoletenta



GASTRO- ENTERITE VIRAL
Rota Vírus
Diarréia, vômitos, levando à desidratação grave.



HEPATITE

Vírus de Hepatite A

Febre, mal-estar geral, falta de apetite, Icterícia.



DESINTERIA BACILAR

Bactéria Shigella

Fezes com sangue e pus, vômitos e cólicas.











Outros males causados por ingestão de água contaminadaou precariamente tratada:



POLIOMELITE

Ascaridíase

Febre Paratifóide Febre



TIFÓIDE



Doenças Respiratórias



Fonte: O básico da água - CUNO University - 1997



Outros males causados por ingestão de água contaminada
poliomelite
ascaridíase
febre paratifóide
febre tifóide
doenças respirtatórias
esquitossomose;
perturbações gastrointestinais;
infecções dos olhos ouvidos, gargantas, nariz;
fluorose;
saturnismo;
dengue;
malária;
leptospirose;
febre amarela;
bócio.

6. SANEAMENTO BÁSICO E QUALIDADE DE VIDA

A expressão Saneamento Básico é reconhecida no Brasil, no estágio atual, como parte do saneamento do meio que trata de problemas de abastecimento de água, coleta e disposição dos esgotos sanitários, incluindo os resíduos líquidos industriais, controle da poluição provocada por esses esgotos, drenagem urbana (águas pluviais) e acondicionamento, coleta, transporte e destino dos resíduos sólidos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saneamento como o controle de fatores que atuam sobre o meio ambiente e que exercem, ou podem exercer, efeitos prejudiciais ao bem-estar físico, mental ou social do Homem. Portanto, o objetivo final do saneamento é a promoção da saúde, um direito fundamental de todos os seres humanos.
Ter serviço de saneamento é um direito assegurado pela Constituição Federal; porém, o último censo do IBGE revela que cerca de ¼ das residências do país não conta com serviço de água potável e quase metade não tem serviço de esgoto . A ausência deste saneamento básico é a causa de 80% das doenças e de 65% das internações hospitalares no Brasil, cujos gastos anuais com doentes por estas causas são da ordem de US$ 2,5 bilhões, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Segundo dados do Sistema Único de Saúde, a cada R$ 1,00 investido em saneamento, as cidades economizam R$ 5,00 em medicina curativa da rede de hospitais e ambulatórios públicos.
A pobreza, combinada com baixos índices de saneamento básico, é responsável pela morte de uma criança a cada dez segundos. (PNSB-IBGE) .


Dados da pesquisa nacional de saneamento básico do IBGE de 2001.

Municípios sem abastecimento de água
Cidades sem coleta de lixo
Municípios sem rede de esgoto
Em 1989
195
124
2332
Em 2001
116
33
2658

Domicílios por condição de saneamento e luz elétrica (%) - 1999
Brasil e grandes regiões
Água canalizada e rede de distribuição
Esgoto e fossa séptica
Lixo coletado
Luz elétrica
Brasil
76,1
52,8
79,9
94,8
Norte
61,1
14,8
81,4
97,8
Nordeste
58,7
22,6
59,7
85,8
Sudeste
87,5
79,6
90,1
98,6
Sul
79,5
44,6
83,3
98,0
Centro-Oeste
70,4
34,7
82,1
95,0
Segundo o IBGE: (fonte Revista Veja e Revista Isto é - 3 de abril 2002, n° 1696).

As diferenças regionais são muito grandes no Brasil. Na região Sudeste o número de casas atendidas pelo fornecimento de água chega a 70,5%, enquanto a região Norte possui um índice de apenas 44,3%. A coleta de esgotos também sofre variações regionais: na região Sudeste, 53,0% das casas são atendidas pelas redes de esgoto, já no Norte do país, apenas 2,4% possuem o mesmo serviço.
No Brasil, apenas 52% dos municípios e 33% dos domicílios têm serviço de coleta de esgoto.
Na região Norte, 2% dos domicílios têm rede de esgoto.
68,5% dos resíduos das grandes cidades são jogados em lixões e alagados.
24 mil pessoas trabalham como catadores nos lixões brasileiros. Destes, 22% são crianças com menos de 14 anos.
Apenas 451 municípios dos 5.507 existentes no Brasil fazem coleta seletiva.
Mais de um bilhão de pessoas no mundo estão sem água potável para seu consumo.
Cerca de 3 milhões de pessoas morrem todos os anos de doenças causadas pela água sem tratamento e de doenças pulmonares causadas pela poluição do ar. Fonte: ONU.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DE SÃO PAULO

O Estado de São Paulo possui uma extensão territorial de 247.898 Km2, equivalente a 2,91% da área total do país, e com um total de 645 municípios instalados em 1997.

Demografia
No que tange aos aspectos demográficos, a população do Estado em 1991 (IBGE 1991) era de 31.436.273 habitantes, resultando em uma densidade de 126,81 habitantes/Km2. Essa população, entretanto, não se distribui uniformemente pelo território estadual. Quase 50% (15.369.305 habitantes) concentram-se na Região Metropolitana de São Paulo.
Outros eixos de grande concentração de ocupação e atividade econômica são formados ao longo da Rodovia Anhanguera (regiões administrativas de Campinas e Ribeirão Preto), e da Rodovia Presidente Dutra (Vale do Paraíba).

Uso e Ocupação do Solo
Do ponto de vista histórico, merece destaque à velocidade com que a economia estadual, centrada na exploração da terra, passou para uma economia marcadamente industrial. Essa rápida transição acelerou o processo de degradação ambiental que acompanhou o desenvolvimento econômico de bases agrícolas.
Esse desenvolvimento industrial distanciou o estado de São Paulo dos demais estados da união, sendo que por períodos consideráveis durante o presente século, o Produto Interno Bruto Estadual chegou a representar mais da metade do PIB nacional. Hoje, essa participação tem tendência decrescente.
Do ponto de vista da hidrografia , cabe ressaltar que todas as 29 bacias hidrográficas que contém territórios no estado pertencem à bacia do rio Paraná e às bacias do Atlântico Sul-Leste e Atlântico Sudeste. O potencial de água subterrânea pode ser considerado muito bom em dois terços do território
De todo esse potencial de recursos hídricos, a demanda atinge apenas 353 m3/s, assim destinados: 87 m3/s para o abastecimento urbano, 112 m3/s para uso industrial e 154 m3/s para a irrigação. Entretanto, apesar da aparente folga na disponibilidade de recursos hídricos, algumas regiões de ocupação mais intensa mostram-se claramente deficitárias, especialmente a Região Metropolitana de São Paulo e a bacia do Rio Piracicaba.

Principais Problemas do estado de São Paulo
Fatores Ambientais
Problemas Ambientais
Recursos Florestais
Apenas 5% da cobertura vegetal está preservada devido à ação antrópica
Recursos Hídricos
Contaminação devido ao lançamento de esgotos sem tratamento.Perda de água via redução da capacidade de armazenamento em lagos e represas devido ao assoreamento foi estimada em 13 bilhões de m3
Problemas Urbanos
Congestionamentos e alto índice de poluição sonora, visual e eletromagnética.
Ar
Muito prejudicada na região metropolitana e Baixada Santista principalmente pelo pólo industrial de Cubatão.
Resíduos Sólidos
O lixo sólido domiciliar no estado representa mais de 18 mil toneladas/dia, sendo a maior parte lançada no solo a céu aberto.Os resíduos industriais chegam a130.000 toneladas/dia; mais da metade é constituído por bagaço de cana.
Degradação dos Ecossistemas
Grande erosão do solo (cerca de 80% das terras cultivadas sofrem com o processo erosivo)
Fonte Ministério do Meio Ambiente - Diagnóstico Ambiental do Brasil
Fonte: MMA, ANA, IBGE, WWF

7. BACIAS HIDROGRÁFICAS

BACIA é o conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes. Em todas as bacias hidrográficas a água escoa normalmente dos pontos mais altos para os mais baixos.
RIO significa uma corrente líquida resultante da concentração do lençol de água. O curso de água pode, em toda sua extensão, ser dividido em três partes
a) curso superior (nascente)
b) curso médio
c) curso inferior (foz)
O homem sempre procurou se fixar ao longo das margens dos rios para sua sobrevivência, dependendo de suas águas para consumo , higiene, alimentação, lazer e transporte.
Com a explosão demográfica, a falta de organização da ocupação e uso dos solos, os rios vêm sofrendo as mais diversas agressões e poluições.

Bacias Hidrográficas: onde os rios se encontram
Os rios nascem nas montanhas ou nos planaltos. Quando a chuva cai, escolhe um caminho que é proposto pela forma da montanha. A água que brota da terra começa a descer também, vai vencendo obstáculos e adaptando-se ao relevo. Na descida, os rios vão se encontrando e formando rios maiores, com mais água e mais força. O conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus afluentes e sub-afluentes é chamado bacia hidrográfica. A linha que divide as bacias hidrográficas é chamada divisor de águas.
Há uma hierarquia natural, na qual rios de menor volume, nas partes mais altas, contribuem para formar rios de maior volume, nas partes mais baixas. As bacias podem ser classificadas em principais (as que abrigam rios e maior porte), secundárias e terciárias. Segundo sua localização são classificadas como litorâneas ou interioranas.
Quando a inclinação da montanha é mais acentuada, há uma tendência dos rios a serem mais estreitos e profundos, ao contrário, nas bacias de inclinação baixa, os rios tendem a ser mais largos e menos profundos.
O aqüífero Guarani
O Aqüífero Guarani é um dos maiores mananciais de água doce subterrânea transfronteiriços do mundo, abrangendo quatro países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Tem uma extensão aproximada de 1,2 milhão de km, dos quais 840 mil estão no Brasil, nos estados do Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso e São Paulo.
Guarani é o nome dado a esse conjunto de rochas que se formam entre 200 e 132 milhões de anos atrás. A espessura das camadas de rochas varia de 50 a 800 m, com profundidade de até 1.800 metros. Por isso, suas águas podem alcançar temperaturas muito elevadas, de 50 a 85°C. Existe um entusiasmo em relação à descoberta desse aqüífero, pois ele abriga águas muito profundas, que, de uma maneira geral, apresentam boa proteção contra agentes poluidores, estando muito mais protegidas do que os rios e lagos, os mananciais usualmente utilizados. Além disso, está localizado em uma região com alta concentração populacional, estimada em mais de 15 milhões de habitantes, e portanto, com alta demanda por água potável.
Há projetos de expansão do uso dessa água para fins energéticos, agropecuários e até de energia termal para co-geração de energia elétrica. Há um grande risco nisso, pois a abertura de diversos poços, muitas vezes sem a fiscalização adequada, pode facilitar a contaminação do aqüífero.
Como ainda faltam dados hidrogeológicos sobre o aqüífero, diversos projetos estão sendo realizados para estudá-lo, detectar possível radiatividade das águas e criar um modelo de proteção e gestão do uso. Recentemente foi criado um grupo de trabalho formado por especialistas do Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia, para desenvolver um programa de gestão compartilhada dos recursos hídricos.

Comitês de bacias hidrográficas
Em 1997, com a Lei 9433/97, o Brasil deu início a um modelo ambicioso de gestão do uso dos rios, passando as decisões sobre tal uso em todo país aos comitês de bacias.
Os comitês de bacias hidrográficas estão sendo criados em todo o país, visando gerenciar a água de forma descentralizada, integrada e com a participação da sociedade. Nesses espaços colegiados participam órgãos do poder público, representantes do setor privado ligados às indústrias e à agricultura, outros usuários da água e representantes da sociedade civil. Por isso, são considerados "o parlamento das águas". Antes de sua criação o gerenciamento era feito de forma isolada por municípios e Unidades da Federação, sem a participação da sociedade civil. Com a criação dos comitês, o estado de São Paulo, por exemplo, foi dividido em 22 unidades de gerenciamento, de acordo com as bacias hidrográficas e afinidades geopolíticas.
A formação do comitê de bacias é muito importante e a evolução desse processo será a formação de comitês transfronteiriços para coordenar nas ações na bacias que envolvem diferentes países, tais como as do rio Amazonas, do rio Paraná e do rio Paraguai.
A política de recursos hídricos cria novos instrumentos tanto de gestão como de outorga, organiza o plano de gestão da bacia e a cobrança pelo uso da água. A outorga é o registro e a autorização que deveria ser dada para qualquer usuário da bacia. Esse registro não existe ainda. O plano de ação visa recuperar e melhorar a conservação da bacia, e uma das fontes de recursos é a cobrança pelo uso da água.

8. FORMAS DE CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA

Somente 0,8% do total da água do planeta é água doce e grande parte dessa reserva já está poluída ou continua ameaçada pela poluição. A água é um poderoso solvente. Ela dissolve algumas porções de quase tudo com o que entra em contato.

Na cidade a água é contaminada por esgoto, monóxido de carbono, poluição, produtos derivados de petróleo e bactérias. O cloro utilizado para proteger a água pode contaminá-la ao reagir com as substâncias orgânicas presentes na água, formando os nocivos trialometanos (substância cancerígena)

A agricultura contamina a água com fertilizantes, inseticidas, fungicidas, herbicidas e nitratos que são carregados pela chuva ou infiltrados no solo, contaminando os mananciais subterrâneos e os lençóis freáticos.

A água subterrânea também é contaminada por todos estes poluentes que se infiltram no solo, atingindo os mananciais que abastecem os poços de água de diversos tipos.

A água da chuva é contaminada pela poluição que se encontra no ar, podendo estar contaminada com partículas de arsênico, chumbo, outros poluentes e inclusive ser uma chuva ácida.

A indústria contamina a água através do despejo nos rios e lagos de desinfetantes, detergentes, solventes, metais pesados, resíduos radioativos e derivados de petróleo.

Os contaminantes da água podem estar:

· · Dissolvidos - fazendo parte de sua composição química.
· · Em suspensão - fazendo parte da composição física: sedimentos, partículas, areia, barro, etc.
· · Biológicos - a água é um excelente meio para o crescimento microbiano.

Classificação dos contaminantes da água:
· · Contaminação Química;
· · Contaminação Orgânica;
· · Contaminação Biológica;
· · Sabores Estranhos;
· · Odores Estranhos Particulado.

9. PRINCIPAIS CAUSAS DE POLUIÇÃO DOS RIOS

Poluições químicas com efeitos nocivos:
poluentes: produtos tóxicos minerais (sais minerais de metais pesados, ácidos, álcalis, fenóis, hidrocarbonetos, detergentes, etc.)
responsáveis: todas as indústrias, devido aos dejetos acidentais, e as atividades de garimpo e mineração
Poluições químicas crônicas:
poluentes: fenóis, hidrocarbonetos, resíduos industriais diversos, produtos fito-sanitários (inseticidas e herbicidas), detergentes sintéticos, adubos sintéticos (nitratos)
responsáveis: indústrias diversas (refinarias, indústrias petrolíferas, de plástico, de borracha, fábricas de gás, de carvão, de madeira, alcatrões, agricultura, usos domésticos e industriais de detergentes)
Poluições biológicas:
poluentes: detritos orgânicos, fermentáveis
responsáveis: esgotos das coletividades urbanas, indústrias de celulose (serrarias, fábricas de papel), indústrias têxteis e alimentares (destilarias, fábricas de cerveja, conservas, indústrias de laticínios, indústrias de açúcar, matadouros, curtumes)
Poluições físicas: poluição radioativa
poluentes: resíduos radioativos das explosões nucleares e das reações nucleares controladas; radiatividade induzida
responsáveis: indústrias nucleares
Poluições mecânicas:
poluentes: matérias sólidas inertes (lodos, argilas, escórias, etc.)
responsáveis: grandes estaleiros de construção, construção de estradas, indústrias de extração, lavagem de minérios, drenagens
Poluições térmicas:
poluentes: dejetos de água de refrigeração que elevam a temperatura dos rios
responsáveis: centrais elétricas, térmicas e nucleares, refinarias

Eutrofização:
Quando os resíduos de uma água poluída mais ou menos rica em nitratos e fosfatos se tornam demasiado abundantes em relação à quantidade de água pura disponível, surge o fenômeno da eutrofização.
Este fenômeno manifesta-se nos rios lentos e, sobretudo, nos lagos, onde a correnteza é insuficiente para evacuar as águas usadas. Começa a haver um processo de acumulação de detritos no leito, ameaçando ou fazendo desaparecer as espécies da fauna e da flora originais ocasionando o surgimento de uma camada de algas, produtoras de substâncias tóxicas. Com a contínua população de algas na superfície, as águas tornam-se turvas e cada vez mais poluídas.

Classes de uso dos rios
A poluição das águas na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apresenta características diferentes das do interior do Estado. A grande concentração industrial e urbana gera cargas poluidoras muito elevadas em relação à capacidade de assimilação dos corpos d’água que atravessam a região. Por isso, a quantidade desses rios é insatisfatória para os vários usos possíveis.
A Legislação Estadual referente ao Controle de Poluição Ambiental (Decreto No. 8.468 de 8/9/76) estabelece no Artigo 7º quatro tipos de classificação da água:

Classe 1
Águas destinadas ao abastecimento doméstico, sem tratamento prévio ou com simples desinfecção

Classe 2
Águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas e à recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho).

Classe 3
Águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à preservação de peixes em geral e de outros elementos da fauna e flora, e a matar a sede de animais.

Classe 4
Águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento avançado, ou à navegação, à irrigação e a usos menos exigentes.
Obs: Os rios Tietê e Pinheiros, na Região Metropolitana de São Paulo, se encaixam nesta classificação.

Critérios e padrões da água (IQA)
Não é qualquer água que se preste à potabilização pelo tratamento convencional típico da prática da engenharia sanitária.
Para um manancial ser considerado potabilizável, a análise da água passa por indicadores biológicos e fisioquímicos que, juntos, formam o IQA - Índice de Qualidade de Água . Entre eles, estão o volume de coliformes fecais, DBO (demanda biológica de oxigênio), temperatura da atmosfera, pH, nitrogênio total, fosfato total. Sólidos totais, turbidez. Para complementar a análise, podem-se usar bioindicadores: peixes, insetos, algas, etc. do fundo e das margens dos rios.

Avaliação da intensidade da poluição biológica
Visto que a poluição por matérias orgânicas acarreta um grande consumo de oxigênio, o padrão de DBO é uma boa estimativa
DBO - Demanda Biológica de Oxigênio: corresponde à quantidade de oxigênio necessária para que as bactérias possam oxidar as matérias orgânicas a uma temperatura de 20 graus centígrados. É expressa em miligramas por litro (essa medida é feita em laboratório). Quanto mais elevada for a DBO, mais poluída estará a água.
DQO - Demanda Química de Oxigênio: corresponde à quantidade de oxigênio dissolvido, cedida por via química (portanto sem intervenção biológica) para oxidar substâncias redutoras presentes nas águas poluídas.
IT - Índice de Toxicidade: levanta algumas substâncias tóxicas presentes em águas naturais ou poluídas.

É possível recuperar um rio poluído?
Algumas providências podem ser adotadas no sentido de elevar a capacidade de permanente autodepuração do rio.

Regularização da vazão:
Quando a vazão de um rio se torna menor, os efeitos da poluição se tornam mais graves. Para controlar a vazão, constroem-se barragens. Desta forma, pode-se garantir os curso da água uma vazão constante, pois o excesso de água, existente durante as épocas de chuva, é acumulado para depois ser liberado mediante a abertura das estações secas.
A construção de represas, entretanto, deve restrirgir-se aos casos absolutamente indispensáveis, pois ela implica sempre uma alteração dos sistemas ecológicos, provocando desequilíbrios, alteração de fauna e flora, mudanças de clima e outros impactos ambientais que deverão ser cuidadosamente avaliados.

Elevação da turbulência:
Rios que possuem corredeiras têm muito maior capacidade de absorver o oxigênio atmosférico que os rios de águas tranqüilas. É possível produzir "corredeiras artificiais" em um rio poluído. Uma experiência piloto desse tipo foi realizada no rio Pinheiros, em São Paulo, mediante a construção de "escovas rotativas" - movidas por motores elétricos -, as quais submetiam a água a uma forte agitação, promovendo rápida reoxigenação do meio.
Em casos extremos, de produção repentina de fortes odores nocivos, tem-se recorrido à adição de nitratos à água como fonte química suplementar de oxigênio para atividade de bactérias anaeróbias facultativas. Tal solução paliativa tem , porém, o grave inconveniente de acrescentar nitrogênio ao rio, o que acelera o processo de eutrofização.
Essas são as "massagens", "exercícios" e "fortificantes" que podemos administrar ao rio para que ele, por si só, consiga recuperar-se da doença da poluição.

10. ECONOMIA DE ÁGUA - DICAS PRECIOSAS
Para não faltar, a ordem é poupar!· Quando você escova os dentes, molhe a escova e depois feche a torneira. Só volte a abrí-la, para enxaguar a boca e a escova. Você estará economizando 16.425 litros de água por ano!· O consumo de água durante o banho raramente é levado em conta pela maioria das pessoas. Convém saber que, em média, um chuveiro gasta 70 litros de água em apenas 5 minutos ou seja, em média, 25.550 litros por um ano!· Lavar o carro com a mangueira aberta envolve o uso de aproximadamente 600 litros de água, enquanto que lavá-lo com o balde, 60 litros são gastos.· Não demore no banho! Gasta água e energia elétrica. 78% da água que consumimos em casa é usada no banheiro.· Não "varra" quintais e calçadas com esguicho, use a vassoura!· Preste atenção no consumo mensal da conta de água! Você poderá descobrir vazamentos que significam enorme desperdício desse recurso natural! Faça um teste; feche todas as torneiras e os registros da casa e verifique se o hidrômetro, aparelho que mede o consumo da água, sofre alguma alteração, em caso afirmativo, o vazamento está comprovado!Tempo de decomposição de materiais usualmente jogados nos rios, nos lagos e no mar.- Papel - de 3 a 6 meses- Pano - de 6 meses a 1 ano- Filtro de cigarro - 5 anos- Chiclete - 5 anos- Madeira pintada - 13 anos- Nylon - mais de 30 anos- Plástico - mais de 100 anos- Metal - mais de 100 anos- Borracha - tempo indeterminado- Vidro - 1 milhão de anos
Energia elétrica é muito importante! Economizando-a, você colabora com o seu bolso e com o meio ambiente, evitando a construção de novas represas, que causam grande impacto ambiental.· Apague as luzes quando você não estiver usando. Use a luz do dia: é grátis, não polui e não gasta energia.· O aquecimento do ferro elétrico, várias vezes ao dia, provoca grande desperdício de energia: junte tudo e passe de uma só vez!· Desligue rádio e tv, quando não estiver assistindo ou ouvindo. Evite que a geladeira permaneça aberta por muito tempo.

11. TRATAMENTO DA ÁGUA EM CASA

Como já vimos, para garantia da população, a água é tratada nas estações de tratamento de água, através de processos diversos , entre eles decantação e cloração.
Porém, o cloro confere um sabor estranho à água e além de prejudicar o sabor dos alimentos (sucos, gelo, café), pode prejudicar a saúde e por isso deve ser retirado na hora do consumo.
Além disso, a água percorre um longo caminho até chegar no ponto de uso, passando por tubulações enferrujadas, furadas e até mesmo sujas com resíduos de areia e barro.
Por esses motivos há a necessidade de se utilizar filtros de qualidade, produzidos para reter essas partículas de sujeira e eliminar gostos e odores estranhos da água, inclusive o cloro.
Porém, atenção para essa informação: o cloro é um agente de proteção da água que evita o desenvolvimento de microorganismos. Só deve ser retirado da água no momento do consumo.Se a água for ficar armazenada em cisternas ou caixas d'água, deve ficar com cloro.

PROBLEMAS MAIS COMUNS NA ÁGUA DE NOSSAS RESIDÊNCIAS
TURBIDEZA turbidez é a presença de partículas de sujeira, barro e areia, que retiram o aspecto cristalino da água, deixando-a com uma aparência túrbida e opaca.
GOSTOS E CHEIROS ESTRANHOSGostos e cheiros indesejáveis, como de bolor, de terra ou de peixe, são causados pela presença de algas, humus e outros detritos que naturalmente estão presentes nas fontes de água como rios e lagos.
COR ESTRANHAA presença de ferro e cobre pode deixá-la amarronzada. Além do aspecto visual, essa água pode manchar pias e sanitários. A água que causa manchas pretas possui partículas de manganês.
CHEIRO DE OVO PODREEste cheiro é causado pela presença de hidrogênio sulfídrico, produzido por bactérias que se encontram em poços profundos e fontes de águas estagnadas por longos períodos.
GOSTO DE FERRUGEM/GOSTO METÁLICOO excesso de ferro e de outros metais alteram o sabor e aparência da água. O sabor da água pode apresentar-se metálico, mesmo que visualmente a coloração esteja normal, pois a coloração enferrujada só aparece depois de alguns minutos em contato com o ar.
GOSTO E CHEIRO DE CLOROO cloro é usado pelas estações de tratamento para desinfetar a água. Porém, a presença de cloro prejudica o sabor e o cheiro da água que vai ser utilizada para beber ou na culinária em geral.

A eficiência de uma filtração está relacionadacom os seguintes fatores:

- Qualidade dos materiais utilizados na fabricação do filtro: Dependendo do material usado na construção do filtro a água poderá ser contaminada ao ser filtrada. A água filtrada que será usada no preparo de alimentos e bebidas deve entrar em contato apenas com matéria prima que não apresente possibilidade de contaminar a água com resíduos, cheiros e gostos estranhos.
- Um filtro de qualidade é produzido com materiais atóxicos e naturais (por exemplo, carvão vegetal e celulose de algodão), que não prejudiquem a saúde e não alterem as características naturais da água.
- Tempo que a água fica em contato com o material filtrante enquanto passa pelo filtro, ou seja, quanto maior o leito de carvão ou de celulose de um filtro, maior será o tempo de contato com a água e maior será a eficiência de filtração.
- Tecnologias de filtração, tais como densidade graduada, altas vazões, resina melamínica, certificados de qualidade, entre outros.

Existem duas divisões específicas para designar a filtração:ponto de entrada e ponto de uso.


PONTO DE ENTRADA

O ponto de entrada é o local onde a água entra no estabelecimento ou residência (cavalete, por exemplo).
A filtração no ponto de entrada é importante para reter todas as impurezas que vêm com a água (areia, barro, ferrugem, algas, géis), deixando a água que entra na caixa d'água totalmente livre de partículas e resíduos.
Uma filtração eficiente no ponto de entrada protege os encanamentos contra corrosão, vazamentos e entupimentos, reduz a necessidade de sucessivas limpezas na caixa d'água e protege todos os equipamentos que utilizam água (chuveiros, torneiras, máquinas de lavar, cafeteiras).
No ponto de entrada recomenda-se a utilização de filtros de celulose, para retenção de partículas de sujeira, não sendo aplicável a utilização de filtros com carvão ativado, por retirarem o cloro que protege a água durante o armazenamento na caixa d'água.
A durabilidade de um filtro está diretamente relacionada com a sua capacidade de retenção (em micra). Para o ponto de entrada, recomenda-se um filtro com capacidade de retenção de até 25 micra, medida 3 vezes menor que um grão de talco e que garante uma eficiência de filtração por 3 meses. Após esse período deverá ser feita a troca do elemento filtrante (conhecidos como cartucho, refil ou vela).

PONTO DE USO

Ponto de uso é o local onde a água é utilizada para consumo direto ou indireto. A água no ponto de uso deve ser filtrada por um filtro com celulose (para retenção de resíduos que venham da caixa d'água ou dos encanamentos da casa) e carvão ativado para eliminar gostos e odores estranhos e remover o cloro.
O ponto de consumo direto é aquele onde a água é usada diretamente para beber, fazer sucos, fazer gelo, cozinhar, etc.
O ponto de consumo indireto é aquele onde a água será utilizada para produzir algum alimento, como por exemplo, máquinas de gelo, geladeiras importadas, máquinas de café expresso, máquinas de refrigerante post-mix, entre outras.

Outro exemplo de ponto de uso indireto é a máquina de lavar roupas, na qual pode-se acoplar um filtro específico, que fornece água limpa e cristalina para uma lavagem perfeita, conservando as roupas por mais tempo e aumentando o rendimento dos sabões em pó.

A maioria dos filtros domésticos utiliza a prata coloidal como elemento para combater microorganismos. Porém, para garantir a eficiência da prata coloidal, é necessário que ela fique em contato com a água por algumas horas. Como a água passa rapidamente pelos filtros, esse tempo de contato não existe e, portanto, fica provado que os filtros não são esterilizadores ou purificadores.
A prata coloidal, na verdade, é utilizada para evitar a proliferação de bactérias dentro do filtro enquanto ele está em descanso.
A durabilidade de um filtro está diretamente relacionada com a qualidade da água das diversas regiões. Em locais onde a água provém de uma estação de tratamento de água, o filtro tem uma duração de 6 meses.
Para o ponto de uso, recomenda-se um filtro com carvão ativado vegetal granulado, celulose de algodão com densidade graduada e capacidade de retenção de até 5 micra, medida 15 vezes menor que um grão de talco, o que garante uma eficiência de filtração por 3 meses. Após esse período deverá ser feita a troca do elemento filtrante (conhecidos como cartucho, refil ou vela).

Legislação para fabricação de filtros residenciais

Finalmente após muitas reuniões da "Comissão de Estudo Especial temporária de Filtros e Purificadores de Água" foi implementada em caráter regulatório de acordo com a norma NBR 14908 "Aparelho para melhoria da qualidade de água para uso doméstico - aparelho por pressão".
A norma visa especificar os mínimos requisitos e os métodos de ensaio utilizados por aparelhos de pressão, para melhoria da qualidade da água de uso doméstico, potável ou bruta (não residuária). Embasada na norma americana ANSI/ NSF 42:2001 esta norma também é acordada com a Portaria no 1469 do Ministério da saúde, Portaria esta que estabelece o padrão brasileiro de potabilidade para a água de consumo humano. A norma englobará os seguintes ensaios:

Pressão hidrostática
Fadiga
Eficiência de retenção de partículas
Eficiência de retenção de cloro livre
Eficiência bacteriológica
Controle de nível microbiológico
Determinação de extraíveis.

Informe-se sobre Normas Técnicas no site da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas:www.abnt.org.br.

12.SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Para enriquecer o trabalho de sua escola, podem ser realizadas diversas atividades interativas, proporcionando maior vivência dos alunos com o tema.

1. Utilização da água pelo homem
Fazer uma pesquisa em sua casa, na escola ou clube sobre a utilização da água. Comparar com os colegas e registrar as observações em cartazes. Fazer uma exposição dos resultados.

2. Aprender a calcular os gastos de água das residências e da própria escola, através da leitura das contas de água

3. Os Mananciais da cidade
Visitação a Estação de Tratamento de Água (ETA) de sua cidade. Conhecer a lei de uso e ocupação do solo, discutir com os colegas.

4. Feira de Ciências
Utilizar o material dos trabalhos realizados, fotos, cartazes, etc., na realização da feira de ciências da escola, envolvendo familiares e comunidade, e, desta forma, ampliando a abrangência do trabalho.

5. Pesquisa com familiares
Elaborar pesquisa sobre hábitos de consumo de água, noções sobre qualidade, economia da água, ações para preservação, etc., para serem respondidos pelos pais e familiares dos alunos.

6. Pesquise, anote, fotografe e mapeie

Nossa Rua:
Existem nela redes de esgoto e de água tratada? Se não há, quais são os métodos e recursos usados? Se há, existe alguma casa que não se utiliza delas? Como faz?
Há coleta de lixo? Em que dias da semana? Há moradores que jogam o lixo em terrenos baldios? Os lixeiros usam luvas, roupas adequadas? Nos dias de coleta o lixo é colocado em local adequado na rua ou é esparramado pelos "vira-latas"? Os moradores selecionam o lixo, separando materiais de valor e recicláveis? O lixo é colocado em latas ou sacos plásticos?
A rua é arborizada? As árvores são de espécie adequada para os locais onde são plantadas? Não estão sendo castigadas por podas irracionais?
Existe algum terreno mal cuidado? Quem é o proprietário? Existe alguma lei no município que obrigue os proprietários a cuidarem dos seus terrenos? Se há, ela é cumprida? Há fiscalização pela Administração Municipal?
Quais as casas da rua que possuem quintais? Os moradores ocupam estes espaços com hortas, árvores frutíferas, jardins ou criação de animais domésticos?
Quais são as casas mais antigas? Quando foram construídas? Estão bem conservadas? São um patrimônio histórico do bairro ou da cidade?

Nosso Bairro:
Como é a população do nosso bairro? Ela tem aumentado muito nos últimos anos? Como são os novos e os antigos moradores do bairro? Como é a amizade e a convivência social entre os moradores?
Como era o nosso bairro? Ele sofreu alguma transformação? Os antigos moradores estão contentes com as mudanças? Qual é a sua história?
Como é o trânsito no bairro? As ruas são bem sinalizadas? Há poluição atmosférica ou sonora causada pelos veículos? Os moradores usam bicicletas? Há segurança para os ciclistas?
Quais são as indústrias instaladas no bairro? O que elas produzem? Que materiais elas usam na produção? Causam algum tipo de poluição? Como é o ambiente de trabalho no interior delas? Causam danos à saúde dos operários? Quais? São fiscalizadas pelos órgãos competentes?
Quais são os equipamentos urbanos (telefones públicos, caixa para cartas, abrigo nos pontos de ônibus, iluminação pública)? Eles são bem cuidados pela população? Estão bem localizados? Recebem manutenção quando necessário?
Há praça, parque, área de lazer no bairro? São bem cuidados: o que falta nesses espaços públicos?
Em que zona da cidade se situa nosso bairro? Quais são os bairros vizinhos? Como é a relação com eles? Os bairros destas áreas são interligados? Se não são, por quê?

Nossa Cidade:
Em que região se localiza nossa cidade? Quais são as cidades vizinhas? Em que nossa cidade depende delas e elas da nossa?
Quais são as principais atividades econômicas (agropecuária, industria, turismo, comércio, etc.)? como é a zona rural do município? De onde vêm os alimentos? Como são comercializados? Como chegam à nossa mesa?
Quais são os rios existentes no município? Algum deles cortam a área urbana? Estão poluídos? Como? Possuem matas ciliares? São explorados para lazer, pesca ou turismo? Onde eles nascem, deságuam e quais são seus afluentes? Há peixes? Que espécie?
De onde vem a água que abastece a cidade? Onde fica e como funciona a estação de tratamento de água (ETA)? Qual a capacidade de abastecimento desse manancial?
Existe estação de tratamento de esgoto doméstico? Qual o sistema usado? Quais as alternativas mais econômicas? Onde o esgoto é lançado? Onde ficam os emissários do esgoto?
Para onde vai o lixo doméstico? E o industrial (nível 2)? E o tóxico? Existe aterro sanitário ou usina de compostagem? Como são operados? Onde ficam?
Existem Áreas de Preservação Ambiental (APA), parque ecológico, horto ou reserva florestal, reserva biológica ou qualquer outra área declarada de preservação permanente no município? São abertas ao público? Como estão sendo administradas? Estão sendo realmente protegidas? O que há nelas para merecerem a preservação permanente? Se não existem, há algum ecossistema que precise ser declarado de preservação permanente?
Existe algum zoológico? Como ele é mantido (pela prefeitura, governo do Estado, particulares)? Como está a situação dele? Em que condições vivem os animais? Se não há, a cidade gostaria de ter um? O que poderia ser feito para tê-lo?

Use as Informações:
Depois de observar tudo isso, sozinho ou em grupo, analise as informações que você obteve. Veja o que você considera incorreto. Discuta com seus amigos, vizinhos, colegas e família formas para melhorar o ambiente que o cerca. Mas saiba sempre o que exigir. Se nossa vida moderna impõe indústrias, não deixe que elas poluam ou se instalem em área de mananciais (rios que fornecem água para a população). Procure influir no planejamento ambiental de sua cidade (que definirá onde e que tipo de indústrias são permitidos, como se tratará o lixo, que áreas serão residenciais, comerciais, agrícolas, onde serão instaladas Áreas de Proteção Ambiental, etc.).

7. Saneamento básico e saúde pública

Levantamento de dados sobre saneamento de sua cidade:
Nome da cidade:
Número de habitantes: Mapa político administrativo da cidade
Nome do atual prefeito: Partido:
Quais os mananciais da cidade?
Sistema de abastecimento de água da cidade: % da população que recebe água tratada.
Sistema de captação e tratamento de esgoto da cidade: % da população atendida pelo sistema.
Sistema de captação e tratamento do lixo da cidade: % da população atendida pelo sistema.
Existe coleta seletiva de lixo na sua cidade?
Os itens 5, 6 e 7 já foram visitados?
Conheça a "Lei do Uso do Solo" da sua cidade? Esta lei é compatível com a realidade atual da cidade?
Quais as principais atividades econômicas da cidade?
Quais os principais agentes poluidores e problemas ambientais que afetam a cidade?
Saúde pública: a cidade tem caso de doenças epidêmicas? Quantos hospitais (ou leitos) existem na cidade? E quantos postos de saúde?
Quantos metros quadrados de área verde por habitante?
Qual o grau de envolvimento do município com o Comitê de Bacia Hidrográfica da Região?

8. O Rio Tietê: aspectos geográficos

É interessante saber a localização de sua casa ou escola em relação ao rio Tietê. Está no Norte, Sul, Leste ou Oeste? Utiliza mapas do Estado de São Paulo e de sua cidade para localizar o rio Tietê e seus afluentes. Localize também os principais mananciais de sua cidade.
Atividade 1:Após esta pesquisa, faça um mapa com as principais informações. Peça ajuda do professor de Geografia

Atividade 2: - Cinema Ecológico: Em 5m de papel Kraft, desenhar o rio, da nascente à sua foz, mostrando as transformações que ocorrem.
Arranje uma caixa de papelão de uma geladeira ou máquina de lavar e dois cabos de vassoura. Depois, faça uma abertura em um lado da caixa com as medidas: 60cm X 60cm. Vai ser a frente, a "tela" do cinema.
Fazer furos nas laterais da caixa para colocar os dos cabos de vassoura. Um acima, e outro, abaixo da tela. Prender a ponta do início do desenho no cabo de cima e enrolar o papel; a outra ponta deve ser colocada no cabo de baixo.
O "cinema" funciona à medida que vai enrolando o cabo. Pode-se também pintar a caixa para deixa-la bonita.

9. O rio Tietê: Aspectos Históricos
Atividade memória viva
Por "memória viva" podemos entender as imagens conservadas na memória das pessoas. Para a obtenção de resultados fidedignos, torna-se necessário que o entrevistado (comerciante, funcionário da prefeitura, morador, professores, etc.) tenha raízes antigas no bairro.
Do entrevistado, solicita-se falar sobre:
Onde nasceu, sua infância, os pais, o dia-a-dia de seus familiares, os amigos;
A casa em que morava, a existência de quintal, horta, pomar;
A escola, o prédio, o espaço físico, o trajeto à escola, os professores, o diretor, os colegas, o sistema de ensino;
O bairro: como foi criado, o que era o local antes (sítio, fazenda, várzea, chácara, etc.); como era a disposição das casas nas ruas, no bairro; os recursos que o bairro apresentava quanto às áreas verdes e como está atualmente;
Os rios, riachos, os córregos que passam pelo bairro tinham águas límpidas, peixes? E hoje como estão?
Os hábitos alimentares, a origem e conservação dos alimentos, o plantio, o abastecimento e a distribuição dos alimentos;
Como era feito o abastecimento de água (poço artesiano, água encanada, água captada diretamente do rio);
Como eram realizadas as festas religiosas, como comunidade participava; se ainda são realizadas, quais as manifestações do folclore religioso e quais as que perpetuam até o momento;
Como era a vida política no bairro (ou cidade)? Havia alguém que se interessava ou atuava em benefício do meio ambiente?
Qual era a principal atividade exercida na cidade; quais eram os produtos agrícolas produzidos e quais perpetuam até hoje;
Havia atividade industrial instalada no bairro? Quais os benefícios e prejuízos que acarretam (como barulho, fumaça, poluição, etc.);
A atividade comercial instalada no bairro e quais os benefícios e prejuízos decorrentes da provável expansão do comércio;
O sistema e meios de transporte;
O sistema de comunicação e como as pessoas faziam para informar-se.
Com o conjunto de referências acima e outras que julgue pertinentes, amplie para regiões além do bairro e da cidade.
Ressalte-se que não há necessidade de ter essa ou qualquer outra linearidade na conversa.
Utilizando-se os diversos recursos e técnicas pedagógicas disponíveis, convém que a apresentação da "memória viva" seja dinâmica, para uma melhor compreensão, atenção e assimilação por parte dos ouvintes.
Após todas estas atividades pode-se apresentar os resultados e trabalhos para a escola e a comunidade.
Fazer cartazes, chamar um especialista para uma palestra a escola.

10. Teatro
Elaborar uma peça teatral sobre o tema água, preservação, racionamento, ensaiada e apresentada pelos próprios alunos

13. SUGESTÕES DE LIVROS

"O menino e o rio"
Ângelo Machado - Editora Moderna

"O menino do olho d’água"
Rubens Matuk - Editora Ática

"O que é educação ambiental?"
Marcos Rocha - Coleção Primeiros Passos, 1994 - Editora Melhoramentos

"Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental"
Genebaldo Freire Dias - 1994 - Editora Global

"Um jacaré no rio"
Eliane Andrade Amoroso - Editora F.T.D.

"O livro do rio Tietê"
Ricardo Ohtake e equipe - Editora R.O.

"Água e Sexualidade"
Michel Odent - Editora Siciliano

"Como cuidar do seu meio ambiente"
Coleção Entenda e Aprenda - Editora BEI - 2002

"Água"
Brenda Walpole - Ciência Divertida - Editora Melhoramentos - 1991

"Vivências Integradas com o meio Ambiente"
Marcelo de Queiroz Telles, Mário Borges da Rocha, Mylene Lyra Pedroso, Silvia Maria de Campos Machado.
Editora Sá - 2002

"Um copo d’água"
Gerôncio A. Rocha - Editora Unisinos - 2002
e-mail: editora@unisinos.br

"Gente cuidando das Águas"
Demóstenes Romano Filho, Patrícia Sartini, Margarida Maria Ferreira
MAZZA Edições - 2002
e-mail: edmazza@uai.com.br

" Aventuras de uma GOTA D’ÁGUA"
Samuel Murgel Branco - Editora moderna - 1999

"Poluição das águas"
Coleção desafios
Luiz Roberto Magossi, Paulo Henrique Bonacella - Editora Moderna - 1991

Saneamento Básico
Coleção Desafio
Vilma Maria Cavinatto - Editora Moderna - 1992

14.SUGESTÕES DE SITES

Águas subterrâneas
www.meioambiente.pro.br
www.abas.org

Controle ambiental no estado de São Paulo
www.cetesb.sp.gov.br

Núcleo Pró-Tietê
www.sosmataatlantica.org.br

Perda dos ecossistemas aquáticos
www.wwf.org.br

Saneamento básico e a reutilização da água
www.sabesp.com.br

Diversos

Centro de Educação Ambiental do SENAChttp://www.senac.br
Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária-CENPEChttp://www.cenpec.org.br
Centro de Referências em Educação Ambientalhttp://www.geocities.com/ cream_br
Eco-21http://www.eco21.com.br
Ecoarhttp://www.ecoar.org
Ecokidshttp://www.ecokids.com.br
Greenpeace do Brasilhttp://www.greenpeace.org.br
IBAMAhttp://www.ibama.gov.br
Instituto Socioambiental-ISAhttp://www.socioambiental.org/
Jornal do Meio Ambientehttp://www.jornal-do-meio-ambiente.com.br
Mais Ambiente:www.maisambiente.com.br
Ministério da Educação-MEChttp://www.mec.gov.br
Ministério do Meio Ambientehttp://www.mma.gov.br
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente:brasilpnuma@domain.com.br
Rede Brasileira de Educação Ambiental - REBEAhttp://www.rebea.org.br
Rede Paulista de Educação Ambiental-REPEAhttp://www.repea.org.br
Secretaria do Ensino Fundamentalhttp://www.mec.gov.br/sef/ambiental
UNESCO -http://www.unesco.org
UNICEF-Fundo das Nações Unidas para a Infânciahttp://www.unicef.org.br
Universidade Livre do Meio Ambientehttp://www.unilivre.org.br
Worldwatch Institutehttp://www.wwiuma.org.br
Secretaria de Recursos Hídricos Saneamento e Obrashttp://www.recursoshídricos.sp.gov.br
Sistema de Informações para Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulohttp://www.sirgh.sp.gov.br
Movimento Cidadania pelas Águas:http://www.cidadaniapelasaguas.org.br
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeirohttp://www.crea-rj.org.br
OAK Educação e Meio Ambientehttp://wwwoak.bio.br
Cuno Universityhttp://www.cunolatina.com.br/university/university.htm
Uniaguahttp://www.uniagua.org.br
Instituto 5 Elementoshttp://www.5elementos.org.br

15. SUGESTÕES DE FITAS DE VÍDEO

Kit Projeto Água - Chuá Chuágua e Água na BocaSabesp - Divisão de Uso Racional da Água - (11) 3030-4082/ 3030-4239
Planet 1 - A Água na Vida - Série Animação Ambiental "Poluição da Água"Centro Cultural da Unesco para Ásia e o PacíficoRealização da Edição Brasileira - Texto Novo - (11) 3022-3265
16. BIBLIOGRAFIA

Este site tem como objetivo o apoio às escolas participantes do Concurso Sede de Viver - Água Tratada, Vontade Saciada. O conteúdo foi desenvolvido pelo 5 Elementos - Instituto de Educação e Pesquisa Ambiental, ong especializada em conteúdos e práticas de educação ambiental em parceria com a Cuno Latina, líder mundial em tecnologia de filtração, separação e purificação de fluidos e especialista em assuntos relacionados à qualidade da água.

Todas as informações contidas nesse site foram compiladas de trabalhos já publicados, visando facilitar a pesquisa das escolas participantes do Concurso.

Fontes de consulta:

-"Como cuidar do seu meio ambiente" - Coleção Entenda e Aprenda - Editora BEI - 2002
-Revista Veja e Revista Isto é - 3 de abril 2002, n° 1696
-Fonte: Revista Veja - 3 de abril de 2002 pg 30 - Radar - Editora Abril - edição 1745 - ano 35 - nº 13
-"Manual do Rio Tietê", uma publicação que teve a coordenação do Instituto 5 Elementos, Fundação SOS Mata Atlântica e Núcleo Pró- Tietê
-CUNO University - Universidade sobre a água - CUNO Latina.