segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Beber muita água pode evitar que dengue evolua para quadro grave

 


No Bem Estar desta sexta-feira (17), o infectologista Caio Rosenthal explicou que não há um grupo de risco para desenvolver a doença – qualquer pessoa, mesmo a mais saudável, pode pegar e evoluir para um quadro mais grave.
Em caso de suspeita da doença, a dica principal é beber bastante água, cerca de 3 a 4 litros ao dia, como alertou o médico. Isso ajuda a evitar o risco de choque hipovolêmico e até mesmo um quadro mais sério, como a morte. Se o médico observa no hospital que o paciente não vai conseguir beber a quantidade adequada de água por algum motivo, ele deve colocar o soro fisiológico imediatamente para ajudar e evitar a desidratação. O infectologista acrescenta ainda que pessoas que já pegaram dengue uma vez podem ter complicações maiores se pegarem a doença novamente.
Para o telespectador Sidney Matsuguma, por causa da falta de hidratação, sua mulher não conseguiu sobreviver à dengue.
A cabeleireira Adriana, que era uma mulher saudável, fazia exercícios físicos regularmente, se alimentava bem e não tinha nenhum problema de saúde, acabou pegando a doença junto com o marido – ele foi logo ao hospital, tomou remédios e se recuperou, mas ela desenvolveu um quadro mais sério, foi internada e não resistiu, como mostrou a reportagem da Solange Riuzim, de Campo Mourão, no Paraná.
Apesar de o casal ter contraído a doença quase ao mesmo tempo, o infectologista Caio Rosenthal alerta que ela não é transmitida de pessoa para pessoa – o fato de duas pessoas do mesmo ambiente terem dengue significa que aquele ambiente é favorável para que o mosquito apareça.
Para se proteger contra esse mosquito, fora todos os hábitos que ajudam, como evitar água parada em pneus e vasos e colocar uma tela fina nas janelas, por exemplo, há também a esperança de uma vacina. Há 80 anos, cientistas do mundo inteiro buscam essa vacina e, segundo o diretor da Divisão de Ensaios Clínicos do Instituto Butantan, Alexander Precioso, as pesquisas estão no caminho certo.
Em 2005, o Instituto fechou uma parceria com empresas nacionais de saúde dos Estados Unidos para desenvolver essa vacina – como mostrou a reportagem da Carla Modena, os quatro vírus causadores da dengue tiveram o material genético modificados para que a pessoa vacinada produza os anticorpos, mas não desenvolva a doença.
Agora, a vacina será testada em 50 pessoas na cidade de São Paulo, homens e mulheres entre 18 e 59 anos saudáveis e que nunca tiveram dengue. Com esses primeiros resultados, os cientistas poderão ampliar os testes para um grupo maior de pessoas, incluindo quem já teve a doença. Segundo os pesquisadores, a vacina pode estar disponível a partir de 2018, como mostrou a reportagem.
Enquanto isso não acontece, os especialistas continuam reforçando a importância de adotar medidas de prevenção, como recolher recipientes que possam acumular água no dia a dia.
Caso isso aconteça, as fêmeas do mosquito depositam os ovos dentro desses recipientes e no futuro, esses ovos se transformam em larvas, que crescem e se tornam mosquitos adultos. De acordo com o engenheiro agrônomo Luís Fernando Macul, a conscientização da população é extremamente importante para reduzir a infestação de dengue.
Outras pragas – Os especialistas falaram também sobre outros insetos que costumam aparecer em casa – por causa do acúmulo de lixo, os ratos podem aparecer e transmitir doenças, por isso é essencial que as pessoas tenham a consciência de evitar que o lixo fique acumulado. Até mesmo os animais de estimação podem se contaminar através das pragas e pegar doenças, como disse o infectologista Caio Rosenthal.
O biólogo Fernando Bernardini lembrou ainda que é fundamental criar barreiras físicas dentro de casa para prevenir a entrada de pragas – o ralo, por exemplo, pode ser coberto por uma tela, que evita o problema. Em relação aos mosquitos e pernilongos, vale ressaltar que apesar de serem um incômodo, eles não transmitem o vírus da Aids, como lembrou o infectologista.
No caso dos cupins, os especialistas alertaram que eles podem até mesmo causar incêndios já que conseguem correr o plástico da fiação elétrica. A força da mandíbula dos cupins é tanta que eles conseguem destruir também concretos – porém, existem madeiras que eles não “gostam”, como a ipê e jatobá, como mostrou o biólogo Fernando Bernardini. (Fonte: G1)

Água termal traz sete benefícios para a pele

Quarta, 15 de Janeiro de 2014 - 16:05
Fonte: Portal Minha Vida
A água termal tem feito a cabeça de quem acompanha o mundo dos cosméticos. E por mais que no rótulo informe que ela só contém água, a composição do líquido é o fator mais importante e que justifica inclusive o preço do cosmético.
 
"Ela conta com uma composição específica, pois passa por um processo de filtração próprio, que mantém seus minerais em ótimas condições e não apresenta bactérias", enumera a dermatologista Edislene Viscardi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
 
"Além disso, a água termal tem menos sódio em sua composição e é mais rica em selênio, cálcio e manganês, quando comparada à água mineral", completa a especialista. Esse diferencial ocorre devido a temperatura mais alta da água termal, que normalmente é encontrada entre 37 e 50 graus.
 
Ela é normalmente comprada em spray, e deve ser borrifada sobre a pele antes de passar ou retocar o filtro solar, para não anular essa proteção.
 
"Alguns cremes e loções hidratantes, podem vir enriquecidos com água termal, para otimizar sua ação calmante e suavizante na pele", considera a dermatologista Carla Albuquerque, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
 
O ideal é passar o suficiente para cobrir a área do corpo, mas não há problema no uso excessivo, já que o produto é apenas água com concentrações relevantes de minerais.
 
Refresca
 
Por conter uma maior quantidade destes minerais e oligoelementos, a água termal refresca muito mais do que a água comum, mas depende do solo em que essa água foi filtrada. O ideal é borrifá-la no rosto ao longo do dia, principalmente nos dias mais quentes do verão.
 
"Para sentir os benefícios da água termal, é necessário usar o produto entre duas e três vezes ao dia, aplicando antes do filtro solar pela manhã, no meio do dia, antes de reaplicar o filtro, e antes de dormir", ensina a dermatologista Edislene Viscardi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
 
Hidrata
 
Para a dermatologista Edislene, a água termal pode inclusive servir como hidratante para pessoas que tenham pele oleosa e não conseguem se beneficiar tanto com cremes e outros tipos de loções. Afinal, seus nutrientes também ajudam a fazer com que ela hidrate bem mais do que a água mineral ou de torneira.
 
"Isso ajuda a dar um aspecto melhor à pele, impedindo que ela fique enrugada e sem brilho", comenta a especialista.
 
Repõe minerais perdidos
 
Com o suor, perdemos vários minerais não só da nossa pele como do corpo. E além do uso de isotônicos para recarregar o corpo, a água termal ajuda a revitalizar a cútis ao repor esses minerais, pois ela contém principalmente as substâncias magnésio, cálcio, ferro e zinco, como enumera o médico esteta Paulo Kogake.
 
"Sem isso, a pele pode ficar desvitalizada, sem viço, com aspecto cansado", considera a dermatologista Carla Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
 
Acalma a pele
 
Esse cosmético tem o poder de melhorar a vermelhidão e acalmar a pele. "A água termal apresenta uma rica composição em minerais e nutrientes antioxidantes importantes para proteção de barreira da pele por equilibrar o pH e diminuir o processo inflamatório", conta a farmacêutica Alexandra Lemos, consultora técnica da Galena.
 
Além disso, ela protege nossa pele contra a agressão do sol, poluição e muito mais. Mas de maneira alguma substitui o protetor solar.
 
"A água termal é capaz de nutrir e ajudar na proteção da pele contra fatores externos do dia a dia", frisa Kogake. Um dos minerais que contém mais essa ação é a sílica.
 
Tem propriedades cicatrizantes
 
A vermelhidão causada por cicatrizes e problemas de pele também podem ser amenizadas pela água termal, já que ela ajuda na cicatrização da pele. "Para ação cicatrizante é importante conter enxofre e zinco, pois esses dois minerais participam do processo de reparo tecidual", aponta a farmacêutica Alexandra.
 
Alguns chegam inclusive indicar esse produto para problemas como rosácea, psoríase e eczema.
 
"Mas nesses casos são mais indicados tratamentos mais completos nas estações de águas termais", frisa a dermatologista Carla.
 
Ajuda após tratamentos estéticos
 
Essa habilidade de cicatrização torna a água termal uma boa amiga de quem acaba de passar por procedimentos estéticos na pele.
 
"Ela é muito indicada após tratamentos a laser e peeling químico, já que estimula a renovação celular, qualidade da pele e regenera e estimula as defesas antioxidantes naturais", lista o médico esteta Kogake.
 
Ela também ajuda após limpeza de pele, peeling físico, preenchimento e aplicação de toxina botulínica (botox).
 
Além disso, ela protege a pele de fatores externos, o que é útil após esse tipo de procedimento, quando ele fica tão sensível.
 
Pode ter a ação que sua pele precisa
 
"A maior parte tem magnésio, cálcio, ferro e zinco, mas algumas têm diferenciais. As ricas em selênio têm ação antioxidante, por exemplo. Se houver bicarbonato, a água amaciará a pele.", comenta a dermatologista Edislene.
 
Existem algumas águas com ação contra a oleosidade e antisséptica também, como as vindas de Águas de São Pedro.
 
Uma outra forma de conseguir esse tipo de benefício é manipulando o produto, como destaca Alexandra. (Portal Minha Vida)