domingo, 14 de novembro de 2010
Saudi Arabia Opens World's Largest Desalination Plant
Maurice Picow May 14th, 2009
Saudi Arabia has always had an acute fresh water shortage problem. The problem has been so severe that a proposal was once considered to literally tow an ice burg from Antarctica all to way to the Kingdom for use as fresh water.
The practicality of constructing desalination plants to extract salt and other minerals from sea water became a much more practical plan, and 27 have now been constructed in the Kingdom, supplying 70% of the country’s drinking water as well as more than 28 million megawatts of electricity.
A new desalination plant, hailed as being the world’s largest, has now been completed in the new Jubail II Industrial Zone in the Kingdom’s Eastern Province.
At a grand ceremony on April 28, King Abdullah pushed the buttons to allow the plant to begin operating. The plant, which cost 16 billion Saudi Ryals (US$ 3.8 billion) is expected to create 800,000 cubic meters of water for cities in the Eastern Province, as well as generate 2,750 megawatts of electricity.
Like other countries on the Arabian Peninsula, including many of the Emirate states, desalination has proven to be the most effective way of solving the country’s water needs.
The existing desalination plants carry fresh water to Saudi cities by means of more than 2,500 miles of water pipes. In a land where summer midday temperatures often reach as high as 130 degrees Fahrenheit , having adequate amounts of electricity and fresh water is crucial to the Kingdom’s development, as well as it’s very survival.
Jubail Industrial City was nothing more than a sleepy fishing village 30 years ago when an ambitious project was begun to turn the area into an important industrial site.
Located on the shores of the Persian Gulf, and just north of the United Arab Emirates, the Jubal Industrial City site has grown into a prime industrial complex with the idea to help bring diversification to an economy that has had too much dependence on petroleum.
The complex has already brought many new economic opportunities to the area, especially for young Saudis, according to Mr. Abdulla Alhazza who owns several companies and other businesses in the area. The industrial projects, with their water and electricity needs supplied by desalination plants, should bolster the local economy and create a “new wave of optimism” according to another Saudi businessman, Imad Al-Dabai.
These projects give a strong indication that countries like Saudi Arabia are focused on creating a better future through projects like the Jubail desalination facility.
::Arab News
http://www.greenprophet.com/2009/05/saudi-arabia-desalination/
Saudi Arabia has always had an acute fresh water shortage problem. The problem has been so severe that a proposal was once considered to literally tow an ice burg from Antarctica all to way to the Kingdom for use as fresh water.
The practicality of constructing desalination plants to extract salt and other minerals from sea water became a much more practical plan, and 27 have now been constructed in the Kingdom, supplying 70% of the country’s drinking water as well as more than 28 million megawatts of electricity.
A new desalination plant, hailed as being the world’s largest, has now been completed in the new Jubail II Industrial Zone in the Kingdom’s Eastern Province.
At a grand ceremony on April 28, King Abdullah pushed the buttons to allow the plant to begin operating. The plant, which cost 16 billion Saudi Ryals (US$ 3.8 billion) is expected to create 800,000 cubic meters of water for cities in the Eastern Province, as well as generate 2,750 megawatts of electricity.
Like other countries on the Arabian Peninsula, including many of the Emirate states, desalination has proven to be the most effective way of solving the country’s water needs.
The existing desalination plants carry fresh water to Saudi cities by means of more than 2,500 miles of water pipes. In a land where summer midday temperatures often reach as high as 130 degrees Fahrenheit , having adequate amounts of electricity and fresh water is crucial to the Kingdom’s development, as well as it’s very survival.
Jubail Industrial City was nothing more than a sleepy fishing village 30 years ago when an ambitious project was begun to turn the area into an important industrial site.
Located on the shores of the Persian Gulf, and just north of the United Arab Emirates, the Jubal Industrial City site has grown into a prime industrial complex with the idea to help bring diversification to an economy that has had too much dependence on petroleum.
The complex has already brought many new economic opportunities to the area, especially for young Saudis, according to Mr. Abdulla Alhazza who owns several companies and other businesses in the area. The industrial projects, with their water and electricity needs supplied by desalination plants, should bolster the local economy and create a “new wave of optimism” according to another Saudi businessman, Imad Al-Dabai.
These projects give a strong indication that countries like Saudi Arabia are focused on creating a better future through projects like the Jubail desalination facility.
::Arab News
http://www.greenprophet.com/2009/05/saudi-arabia-desalination/
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Novo garrafão de 20 Litros de Água Mineral Imperatriz - Vencedor do Prêmio ABRE 2010
A embalagem de 20 litros de Água Mineral Imperatriz ficou entre as 3 primeiras classificadas no Prêmio ABRE - Associação Brasileira de Embalagem de 2010 ( prêmio de embalagem mais concorrido do Brasil)!
Com design moderno, feito apenas com resina pet de alta qualidade e resistência, assim como os demais produtos da Água Mineral Imperatriz, o novo garrafão de 20 litros cumpre as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e seu processo e fabricação tem qualidade certificada pelo INMETRO.
Com design moderno, feito apenas com resina pet de alta qualidade e resistência, assim como os demais produtos da Água Mineral Imperatriz, o novo garrafão de 20 litros cumpre as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e seu processo e fabricação tem qualidade certificada pelo INMETRO.
Medicamentos na água de rios
Cecy Oliveira.
Fazer uma boa matéria exige não somente esforço, pesquisa, atenção ao que se passa ao nosso redor. Precisa alguma dose de sorte, também. Aquela sorte que nos faz estar no lugar certo e na hora certa. Foi assim quando a Aguaonline dava seus primeiros passos, em abril de 2000. Participando de uma lista de debates internacional encontrei um cientista que comentava o tema da presença dos resíduos dos medicamentos e hormônios na água dos rios e nas torneiras das residências. Contato feito ele se dispôs a escrever um texto para a revista. Pela atualidade do tema que agora é trazido na editoria do Saneamento reproduzimos o material.
Na edição número 5 da Aguaonline, em 2000 este tema estava presente através de um texto especial intitulado: Qual o efeito dos resíduos do Viagra nos organismos aquáticos? escrito pelo pesquisador e químico norte-americano, Louis B. Fournier, da Star Environmental Inc., especial para a Águaonline:
"A maior parte das substâncias que são ingeridas pelos homens e animais passam por significativas mudanças químicas no trajeto pelo interior do corpo onde sofrem a ação dos compostos orgânicos. Saliva, ácidos estomacais e outras enzimas decompõem os alimentos e os remédios, menos aqueles que vão diretamente para a corrente sangüínea. De lá circulam pelo corpo onde são utilizados de várias formas ou enviados para o fígado para serem destruídos ou transformados em outros materiais, como amônia ou uréia, carreadas para a urina.
A maioria dos alimentos ingeridos, como o açúcar dos doces e outros produtos, também são convertidos em dióxidos de carbono e água e expelidos por nossa respiração ou armazenados como gordura. Raramente alguma coisa passa ilesa por nosso sistema digestivo, exceto o que é considerado refugo, que será excretado nas fezes, urina e no dióxido de carbono. Então nossos dejetos são tratados em sistemas sépticos, seja por processos aeróbicos ou anaeróbicos de biodegradação para a eliminação completa dos químicos remanescentes, como amônia, o dióxiodo de carbono e a água.
Durante o tempo de tratamento o esgoto pode entrar no sistema de água subterrânea ou mesmo pelos canais de escoamento pluvial - em casos de sistemas mistos ou onde não exista tratamento - o que pode significar a passagem dos químicos remanescentes. Felizmente, a sensibilidade dos testes analíticos vem se tornando mais acurada em comparação com o que acontecia anteriormente e hoje é possível rastrear componentes que não eram perceptíveis antigamente. Mas ainda não somos capazes de detectar, em alguns casos, concentrações muito pequenas de vitaminas e remédios ingeridos pela população. O que se pode dizer é que há algumas evidências de que substâncias podem passar pelo organismo humano ou animal e pelo sistema de tratamento sem serem completamente destruídas. Evidentemente que uma vez despejadas na água subterrânea, nos rios ou no oceano, podem ser diluídas não deixando traços significativos de concentração.
Que efeitos têm essas baixas concentrações, como detectar a ocorrência, como interagem sobre a vida aquática, etc. são somente conjecturas. Eu não tenho conhecimento de que estejam sendo feitos estudos sobre isto, nem mesmo em agências governamentais que deveriam tratar desse assunto. E nem que tenham razões para fazê-lo. Só espero que isso comece a acontecer. De qualquer forma, como está havendo um aumento populacional e como os esgotos tratados inadequadamente, ou não tratados, entram no ecossistema, há cada vez mais chances de que aconteçam esses impactos adversos na flora e fauna. Especialmente levando-se em conta que as agências governamentais e companhias farmacêuticas, que avaliam os impactos dos novos remédios e drogas, raramente consideram os efeitos secundários além do organismo primário".
Fazer uma boa matéria exige não somente esforço, pesquisa, atenção ao que se passa ao nosso redor. Precisa alguma dose de sorte, também. Aquela sorte que nos faz estar no lugar certo e na hora certa. Foi assim quando a Aguaonline dava seus primeiros passos, em abril de 2000. Participando de uma lista de debates internacional encontrei um cientista que comentava o tema da presença dos resíduos dos medicamentos e hormônios na água dos rios e nas torneiras das residências. Contato feito ele se dispôs a escrever um texto para a revista. Pela atualidade do tema que agora é trazido na editoria do Saneamento reproduzimos o material.
Na edição número 5 da Aguaonline, em 2000 este tema estava presente através de um texto especial intitulado: Qual o efeito dos resíduos do Viagra nos organismos aquáticos? escrito pelo pesquisador e químico norte-americano, Louis B. Fournier, da Star Environmental Inc., especial para a Águaonline:
"A maior parte das substâncias que são ingeridas pelos homens e animais passam por significativas mudanças químicas no trajeto pelo interior do corpo onde sofrem a ação dos compostos orgânicos. Saliva, ácidos estomacais e outras enzimas decompõem os alimentos e os remédios, menos aqueles que vão diretamente para a corrente sangüínea. De lá circulam pelo corpo onde são utilizados de várias formas ou enviados para o fígado para serem destruídos ou transformados em outros materiais, como amônia ou uréia, carreadas para a urina.
A maioria dos alimentos ingeridos, como o açúcar dos doces e outros produtos, também são convertidos em dióxidos de carbono e água e expelidos por nossa respiração ou armazenados como gordura. Raramente alguma coisa passa ilesa por nosso sistema digestivo, exceto o que é considerado refugo, que será excretado nas fezes, urina e no dióxido de carbono. Então nossos dejetos são tratados em sistemas sépticos, seja por processos aeróbicos ou anaeróbicos de biodegradação para a eliminação completa dos químicos remanescentes, como amônia, o dióxiodo de carbono e a água.
Durante o tempo de tratamento o esgoto pode entrar no sistema de água subterrânea ou mesmo pelos canais de escoamento pluvial - em casos de sistemas mistos ou onde não exista tratamento - o que pode significar a passagem dos químicos remanescentes. Felizmente, a sensibilidade dos testes analíticos vem se tornando mais acurada em comparação com o que acontecia anteriormente e hoje é possível rastrear componentes que não eram perceptíveis antigamente. Mas ainda não somos capazes de detectar, em alguns casos, concentrações muito pequenas de vitaminas e remédios ingeridos pela população. O que se pode dizer é que há algumas evidências de que substâncias podem passar pelo organismo humano ou animal e pelo sistema de tratamento sem serem completamente destruídas. Evidentemente que uma vez despejadas na água subterrânea, nos rios ou no oceano, podem ser diluídas não deixando traços significativos de concentração.
Que efeitos têm essas baixas concentrações, como detectar a ocorrência, como interagem sobre a vida aquática, etc. são somente conjecturas. Eu não tenho conhecimento de que estejam sendo feitos estudos sobre isto, nem mesmo em agências governamentais que deveriam tratar desse assunto. E nem que tenham razões para fazê-lo. Só espero que isso comece a acontecer. De qualquer forma, como está havendo um aumento populacional e como os esgotos tratados inadequadamente, ou não tratados, entram no ecossistema, há cada vez mais chances de que aconteçam esses impactos adversos na flora e fauna. Especialmente levando-se em conta que as agências governamentais e companhias farmacêuticas, que avaliam os impactos dos novos remédios e drogas, raramente consideram os efeitos secundários além do organismo primário".
Presença indesejada
Fabio Reynol - Agência FAPESP.
Durante a década de 1990, houve uma redução na população de jacarés que habitava os pântanos da Flórida, nos Estados Unidos. Ao investigar o problema, cientistas perceberam que os machos da espécie tinham pênis menores do que o normal, além de apresentarem baixos índices do hormônio masculino testosterona.
Os estudos verificaram que as mudanças hormonais que estavam alterando o fenótipo dos animais e prejudicando sua reprodução foram desencadeadas por pesticidas clorados empregados em plantações naquela região.
Esses produtos químicos eram aplicados de acordo com a legislação norte-americana, a qual estabelecia limites máximos baseados em sua toxicidade, mas não considerava a alteração hormonal que eles provocavam, simplesmente porque os efeitos não eram conhecidos.
Assim como os pântanos da Flórida, corpos d’água de vários pontos do planeta estão sendo contaminados com diferentes coquetéis que podem conter princípios ativos de medicamentos, componentes de plásticos, hormônios naturais e artificiais, antibióticos, defensivos agrícolas e muitos outros em quantidades e proporções diversas e com efeitos desconhecidos para os animais aquáticos e também para pessoas que consomem essas águas.
“Em algumas dessas áreas, meninas estão menstruando cada vez mais cedo e, nos homens, o número de espermatozoides despencou nos últimos 50 anos. Esses são alguns problemas cujos motivos ninguém conseguiu explicar até agora e que podem estar relacionados a produtos presentes na água que bagunçam o ciclo hormonal”, disse Wilson Jardim, professor titular do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), à Agência FAPESP.
O pesquisador conta que esses contaminantes, chamados emergentes, podem estar por trás de vários outros efeitos relacionados tanto à saúde humana como aos ecossistemas aquáticos.
“Como não são aplicados métodos de tratamento que retirem esses contaminantes, as cidades que ficam a jusante de um rio bebem o esgoto das que ficam a montante”, alertou o pesquisador que coordena o Projeto Temático “Ocorrência e atividade estrogênica de interferentes endócrinos em água para consumo humano e em mananciais do Estado de São Paulo”, apoiado pela FAPESP.
O aumento no consumo de cosméticos, de artigos de limpeza e de medicamentos tem piorado a situação, de acordo com o pesquisador, cujo grupo encontrou diversos tipos de produtos em amostras de água retirada de rios no Estado de São Paulo. O antiinflamatório diclofenaco, o analgésico ácido acetilsalicílico e o bactericida triclosan, empregado em enxaguatórios bucais, são apenas alguns exemplos.
A esses se soma uma crescente coleção de cosméticos que engorda o lixo químico que vai parar nos cursos d’água sem receber tratamento algum. “Estima-se que uma pessoa utilize, em média, dez produtos cosméticos e de higiene todos os dias antes mesmo de sair de casa”, disse Jardim.
Sem uma legislação que faça as empresas de distribuição retirar essas substâncias tanto do esgoto a ser jogado nos rios como da água deles captada, tem sido cada vez mais comum encontrar interferentes hormonais nas torneiras das residências. Os filtros domésticos disponíveis no mercado não dão conta dessa limpeza.
“Os métodos utilizados pelas estações de tratamento de água brasileiras são em geral seculares. Eles não incorporaram novas tecnologias, como a oxidação avançada, a osmose inversa e a ultrafiltração”, disse o professor da Unicamp, afirmando acreditar que tais métodos só serão incorporados pelas empresas por meio de uma legislação específica, uma vez que eles encareceriam o tratamento.
Peixes feminilizados
Uma das primeiras cidades a enfrentar esse tipo de contaminação foi Las Vegas, nos Estados Unidos. Em meio a um deserto, o município depende de uma grande quantidade de água retirada do lago Mead, o qual também recebe o esgoto da cidade.
Apesar de contar com um bom tratamento de esgoto, a água da cidade acabou provocando alterações hormonais nas comunidades de animais aquáticos do lago, com algumas espécies de peixes tendo apresentado altos índices de feminilização. Universidades e concessionárias de água se uniram para estudar o problema e chegaram à conclusão de que o esgoto precisava de melhor tratamento.
“Foi uma abordagem madura, racional e que contou com o apoio da população, que se mostrou disposta a até pagar mais em troca de uma água limpa desses contaminantes”, contou Jardim.
Alterações como o odor na água são indicadores de contaminantes como o bisfenol A, produto que está presente em diversos tipos de plásticos e que pode afetar a fertilidade, de acordo com pesquisas feitas com ratos no Instituto de Biociências do campus de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Jardim alerta que o bisfenol A é um interferente endócrino comprovado que afeta especialmente organismos em formação, o que o torna perigoso no desenvolvimento endócrino das crianças. Além dele, a equipe da Unicamp também identificou atrazina, um pesticida utilizado na agricultura.
Não apenas produtos que alteram a produção hormonal foram detectados na pesquisa, há ainda outros que afetam o ambiente e têm efeitos desconhecidos no consumo humano. Um deles é o triclosan, bactericida empregado em enxaguatórios bucais cuja capacidade biocida aumenta sob o efeito dos raios solares.
Se o efeito individual de cada um desses produtos é perigoso, pouco se sabe sobre os resultados de misturas entre eles. A interação entre diferentes químicos em proporções e quantidades inconstantes e reunidos ao acaso produz novos compostos dos quais pouco se conhecem os efeitos.
“A realidade é que não estamos expostos a cada produto individualmente, mas a uma mistura deles. Se dois compostos são interferentes endócrinos quando separados, ao juntá-los não significará, necessariamente, que eles vão se potencializar”, disse Jardim.
Segundo ele, essas interações são muito complexas. Para complicar, todos os dados de que a ciência dispõe no momento são para compostos individuais.
Durante a década de 1990, houve uma redução na população de jacarés que habitava os pântanos da Flórida, nos Estados Unidos. Ao investigar o problema, cientistas perceberam que os machos da espécie tinham pênis menores do que o normal, além de apresentarem baixos índices do hormônio masculino testosterona.
Os estudos verificaram que as mudanças hormonais que estavam alterando o fenótipo dos animais e prejudicando sua reprodução foram desencadeadas por pesticidas clorados empregados em plantações naquela região.
Esses produtos químicos eram aplicados de acordo com a legislação norte-americana, a qual estabelecia limites máximos baseados em sua toxicidade, mas não considerava a alteração hormonal que eles provocavam, simplesmente porque os efeitos não eram conhecidos.
Assim como os pântanos da Flórida, corpos d’água de vários pontos do planeta estão sendo contaminados com diferentes coquetéis que podem conter princípios ativos de medicamentos, componentes de plásticos, hormônios naturais e artificiais, antibióticos, defensivos agrícolas e muitos outros em quantidades e proporções diversas e com efeitos desconhecidos para os animais aquáticos e também para pessoas que consomem essas águas.
“Em algumas dessas áreas, meninas estão menstruando cada vez mais cedo e, nos homens, o número de espermatozoides despencou nos últimos 50 anos. Esses são alguns problemas cujos motivos ninguém conseguiu explicar até agora e que podem estar relacionados a produtos presentes na água que bagunçam o ciclo hormonal”, disse Wilson Jardim, professor titular do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), à Agência FAPESP.
O pesquisador conta que esses contaminantes, chamados emergentes, podem estar por trás de vários outros efeitos relacionados tanto à saúde humana como aos ecossistemas aquáticos.
“Como não são aplicados métodos de tratamento que retirem esses contaminantes, as cidades que ficam a jusante de um rio bebem o esgoto das que ficam a montante”, alertou o pesquisador que coordena o Projeto Temático “Ocorrência e atividade estrogênica de interferentes endócrinos em água para consumo humano e em mananciais do Estado de São Paulo”, apoiado pela FAPESP.
O aumento no consumo de cosméticos, de artigos de limpeza e de medicamentos tem piorado a situação, de acordo com o pesquisador, cujo grupo encontrou diversos tipos de produtos em amostras de água retirada de rios no Estado de São Paulo. O antiinflamatório diclofenaco, o analgésico ácido acetilsalicílico e o bactericida triclosan, empregado em enxaguatórios bucais, são apenas alguns exemplos.
A esses se soma uma crescente coleção de cosméticos que engorda o lixo químico que vai parar nos cursos d’água sem receber tratamento algum. “Estima-se que uma pessoa utilize, em média, dez produtos cosméticos e de higiene todos os dias antes mesmo de sair de casa”, disse Jardim.
Sem uma legislação que faça as empresas de distribuição retirar essas substâncias tanto do esgoto a ser jogado nos rios como da água deles captada, tem sido cada vez mais comum encontrar interferentes hormonais nas torneiras das residências. Os filtros domésticos disponíveis no mercado não dão conta dessa limpeza.
“Os métodos utilizados pelas estações de tratamento de água brasileiras são em geral seculares. Eles não incorporaram novas tecnologias, como a oxidação avançada, a osmose inversa e a ultrafiltração”, disse o professor da Unicamp, afirmando acreditar que tais métodos só serão incorporados pelas empresas por meio de uma legislação específica, uma vez que eles encareceriam o tratamento.
Peixes feminilizados
Uma das primeiras cidades a enfrentar esse tipo de contaminação foi Las Vegas, nos Estados Unidos. Em meio a um deserto, o município depende de uma grande quantidade de água retirada do lago Mead, o qual também recebe o esgoto da cidade.
Apesar de contar com um bom tratamento de esgoto, a água da cidade acabou provocando alterações hormonais nas comunidades de animais aquáticos do lago, com algumas espécies de peixes tendo apresentado altos índices de feminilização. Universidades e concessionárias de água se uniram para estudar o problema e chegaram à conclusão de que o esgoto precisava de melhor tratamento.
“Foi uma abordagem madura, racional e que contou com o apoio da população, que se mostrou disposta a até pagar mais em troca de uma água limpa desses contaminantes”, contou Jardim.
Alterações como o odor na água são indicadores de contaminantes como o bisfenol A, produto que está presente em diversos tipos de plásticos e que pode afetar a fertilidade, de acordo com pesquisas feitas com ratos no Instituto de Biociências do campus de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Jardim alerta que o bisfenol A é um interferente endócrino comprovado que afeta especialmente organismos em formação, o que o torna perigoso no desenvolvimento endócrino das crianças. Além dele, a equipe da Unicamp também identificou atrazina, um pesticida utilizado na agricultura.
Não apenas produtos que alteram a produção hormonal foram detectados na pesquisa, há ainda outros que afetam o ambiente e têm efeitos desconhecidos no consumo humano. Um deles é o triclosan, bactericida empregado em enxaguatórios bucais cuja capacidade biocida aumenta sob o efeito dos raios solares.
Se o efeito individual de cada um desses produtos é perigoso, pouco se sabe sobre os resultados de misturas entre eles. A interação entre diferentes químicos em proporções e quantidades inconstantes e reunidos ao acaso produz novos compostos dos quais pouco se conhecem os efeitos.
“A realidade é que não estamos expostos a cada produto individualmente, mas a uma mistura deles. Se dois compostos são interferentes endócrinos quando separados, ao juntá-los não significará, necessariamente, que eles vão se potencializar”, disse Jardim.
Segundo ele, essas interações são muito complexas. Para complicar, todos os dados de que a ciência dispõe no momento são para compostos individuais.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Logística Reversa do garrafão de 20 lts de água mineral
Postado por EQUIPE INFOLOGIS / Terça-feira, Agosto 31, 2010 / Se realizarmos um levantamento, poderemos perceber que grande parte da população não ingere mais água encanada, conhecida também como “água torneiral”, o que tem aumentado consideravelmente a procura e consumo da água mineral. O principal fator que motivou esta mudança foi a preocupação dos consumidores com a saúde, mas o que quero destacar aqui hoje, é a consequência desta mudança de padrão de consumo: o aumento considerável na quantidade de embalagens plásticas descartadas no meio ambiente.Neste artigo cito o caso específico da embalagem de água mineral, do tipo garrafão de 20 lts, altamente consumido pelas famílias brasileiras.
Nem sempre, esta embalagem segue o percurso ambientalmente correto no seu ciclo de vida, podemos perceber isso com o aumento excessivo da quantidade de garrafões descartados que amplia a quantidade de resíduos nos “lixões”. Quando o resíduo é depositado em lixões, os problemas principais relacionados ao material plástico provêm da queima indevida e sem controle. Quando a disposição é feita em aterros, os plásticos dificultam sua compactação e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica.
Através da logística reversa que operacionaliza o retorno do garrafão de 20 lts ao ciclo de negócios, é possível realizar ações que contribuam para redução da degradação ambiental e para a revalorização deste resíduo. O processo de reuso e reciclagem dado como tratamento ao processo reverso do garrafão de água mineral agrega valor ao meio ambiente e a sociedade através de vários fatores como:
• Economia de energia e matérias-primas já que não é necessário fabricar as mesmas quantidades de garrafões, tendo em vista o número de garrafões que retornam para reuso;
• Menor poluição do ar, da água e do solo por diminuir a quantidade de vezes que o processo industrial é repetido;
• Melhora na limpeza das cidades, pois o consumidor no momento que separa o garrafão e o devolve a empresa exclui a possibilidade deste material ser jogado nas vias públicas;
• Geração de renda pela comercialização dos recicláveis, incentivando o trabalho de cooperativas que contratam pessoas sem necessidade de grau de instrução elevado e dão a essas pessoas uma fonte de renda e qualificação;
• Diminuição do desperdício através do ciclo de reuso que se repete de 15 a 35 vezes a depender do tratamento dado ao material;
Além disso, quero ressaltar que após se completar o ciclo de reutilização de 15 a 35 vezes ou ainda quando quebra, o garrafão de 20 lts pode ser encaminhado à cooperativas de reciclagem que tem como objetivo direcionar o lixo reciclável gerado após o fim de curso do garrafão para seu uso original. Além de reduzir os resíduos, o projeto cria novos postos de trabalho agregando valor à sociedade em geral. Na cooperativa os destroços do garrafão são lavados e moídos. Dando sequência ao seu destino, esses destroços passam pela extrusão, pelo sopro e desta vez pela injeção com o intuito de conferir forma final à peça após a injeção no molde e providenciar um novo destino a este material de policarbonato transformando-os em utensílios como: botão de roupas, fachadas de prédios, armação de óculos, entre outros.
Como podemos perceber a utilização do produto não se esgota quando se dá o fim da sua vida útil, definida pela empresa que o produziu, há meios de estendermos esta vida útil, utilizando-o para outro fim, diverso do seu propósito original. A reciclagem do garrafão é importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos na natureza, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos, evitando assim, a degradação ambiental e o acúmulo de material nos aterros sanitários.
Nem sempre, esta embalagem segue o percurso ambientalmente correto no seu ciclo de vida, podemos perceber isso com o aumento excessivo da quantidade de garrafões descartados que amplia a quantidade de resíduos nos “lixões”. Quando o resíduo é depositado em lixões, os problemas principais relacionados ao material plástico provêm da queima indevida e sem controle. Quando a disposição é feita em aterros, os plásticos dificultam sua compactação e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica.
Através da logística reversa que operacionaliza o retorno do garrafão de 20 lts ao ciclo de negócios, é possível realizar ações que contribuam para redução da degradação ambiental e para a revalorização deste resíduo. O processo de reuso e reciclagem dado como tratamento ao processo reverso do garrafão de água mineral agrega valor ao meio ambiente e a sociedade através de vários fatores como:
• Economia de energia e matérias-primas já que não é necessário fabricar as mesmas quantidades de garrafões, tendo em vista o número de garrafões que retornam para reuso;
• Menor poluição do ar, da água e do solo por diminuir a quantidade de vezes que o processo industrial é repetido;
• Melhora na limpeza das cidades, pois o consumidor no momento que separa o garrafão e o devolve a empresa exclui a possibilidade deste material ser jogado nas vias públicas;
• Geração de renda pela comercialização dos recicláveis, incentivando o trabalho de cooperativas que contratam pessoas sem necessidade de grau de instrução elevado e dão a essas pessoas uma fonte de renda e qualificação;
• Diminuição do desperdício através do ciclo de reuso que se repete de 15 a 35 vezes a depender do tratamento dado ao material;
Além disso, quero ressaltar que após se completar o ciclo de reutilização de 15 a 35 vezes ou ainda quando quebra, o garrafão de 20 lts pode ser encaminhado à cooperativas de reciclagem que tem como objetivo direcionar o lixo reciclável gerado após o fim de curso do garrafão para seu uso original. Além de reduzir os resíduos, o projeto cria novos postos de trabalho agregando valor à sociedade em geral. Na cooperativa os destroços do garrafão são lavados e moídos. Dando sequência ao seu destino, esses destroços passam pela extrusão, pelo sopro e desta vez pela injeção com o intuito de conferir forma final à peça após a injeção no molde e providenciar um novo destino a este material de policarbonato transformando-os em utensílios como: botão de roupas, fachadas de prédios, armação de óculos, entre outros.
Como podemos perceber a utilização do produto não se esgota quando se dá o fim da sua vida útil, definida pela empresa que o produziu, há meios de estendermos esta vida útil, utilizando-o para outro fim, diverso do seu propósito original. A reciclagem do garrafão é importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos na natureza, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos, evitando assim, a degradação ambiental e o acúmulo de material nos aterros sanitários.
Novo garrafão de 20 Litros de Água Mineral Imperatriz
Novo garrafão de 20 Litros de Água Mineral Imperatriz - Vencedor do Prêmio ABRE 2010
A embalagem de 20 litros de Água Mineral Imperatriz ficou entre as 3 primeiras classificadas no Prêmio ABRE - Associação Brasileira de Embalagem de 2010 ( prêmio de embalagem mais concorrido do Brasil)!
Com design moderno, feito apenas com resina pet de alta qualidade e resistência, assim como os demais produtos da Água Mineral Imperatriz, o novo garrafão de 20 litros cumpre as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e seu processo e fabricação tem qualidade certificada pelo INMETRO.
# posted by Agua Mineral Imperatriz @ 08:50
A embalagem de 20 litros de Água Mineral Imperatriz ficou entre as 3 primeiras classificadas no Prêmio ABRE - Associação Brasileira de Embalagem de 2010 ( prêmio de embalagem mais concorrido do Brasil)!
Com design moderno, feito apenas com resina pet de alta qualidade e resistência, assim como os demais produtos da Água Mineral Imperatriz, o novo garrafão de 20 litros cumpre as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e seu processo e fabricação tem qualidade certificada pelo INMETRO.
# posted by Agua Mineral Imperatriz @ 08:50
Assinar:
Postagens (Atom)